IA, automação e colaboração: o futuro da cibersegurança segundo a Fortinet
De 19 a 22 de janeiro, o Fortinet Xperts Summit Americas International 2025 reúne, em Punta Cana*, líderes e especialistas para debater o futuro da cibersegurança diante das rápidas transformações do mercado digital.
Na abertura, Pedro Paixão, vice-presidente sênior de Vendas e Serviços Internacionais, e Ben Wilson, vice-presidente sênior de Gestão de Produtos e Field CTO da Fortinet, apresentaram análises complementares sobre os desafios da complexidade tecnológica e as estratégias para enfrentá-los.
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As tendências do mercado de cibersegurança
Pedro Paixão abriu sua apresentação com uma avaliação abrangente da transformação digital. Ele apontou a digitalização acelerada pela pandemia como um dos principais motores da mudança, ampliando superfícies de ataque e expondo vulnerabilidades em um mercado marcado pela escassez de profissionais qualificados. “Estamos atravessando uma das maiores disrupções tecnológicas de nossas vidas”, afirmou, ressaltando que a consolidação de tecnologias é essencial para superar os desafios impostos pela complexidade crescente.
Entre as estratégias discutidas, Paixão destacou o papel de plataformas unificadas, como Secure Access Service Edge (SASE) e SD-WAN, na simplificação da gestão e no aumento da eficiência operacional. Segundo ele, a consolidação não apenas reduz custos, mas também permite uma abordagem mais eficaz para proteger redes e sistemas. “É necessário fazer mais com menos, o que significa também reduzir a complexidade e integrar soluções de forma eficiente”, explicou.
A inteligência artificial foi outro ponto central de sua fala, com exemplos práticos de como criminosos estão utilizando deepfakes e outras ferramentas de automação para fraudes financeiras e ataques direcionados. Paixão alertou que as empresas precisam adotar soluções que antecipem esses riscos. “As ameaças estão mais sofisticadas e direcionadas, e precisamos estar um passo à frente”, enfatizou.
O papel da inteligência artificial
Complementando a discussão iniciada por Paixão, Ben Wilson apresentou uma visão detalhada sobre como a inteligência artificial (IA) está transformando a gestão de redes e a cibersegurança. Ele destacou o FortiMonitor como exemplo de uma solução que combina dados em tempo real com análise preditiva, oferecendo aos gestores um panorama completo do desempenho de redes. “Com integrações cada vez mais profundas, podemos gerar um panorama completo do que está acontecendo na rede”, afirmou.
Wilson explicou como algoritmos avançados, conhecidos como “escuros”, estão sendo empregados para tomar decisões automáticas em áreas como largura de banda e canais de transmissão. “Você não precisa ser um especialista em redes Wi-Fi para compreender e operar essas soluções”, disse. Ele também destacou a evolução da plataforma FortiAIOps, que permite uma interação intuitiva com perguntas como “Por que este cliente está enfrentando problemas?” e oferece respostas claras e objetivas.
Uma visão integrada
Embora abordassem diferentes aspectos da cibersegurança, as palestras de Paixão e Wilson convergiram ao tratar da importância de integrar tecnologia, automação e colaboração. Paixão destacou a urgência de preparar as empresas para uma era de ataques mais sofisticados, enquanto Wilson reforçou a necessidade de simplificar a gestão de redes por meio da automação e de plataformas unificadas.
Por isso, as reflexões dos dois executivos deixam claro que a cibersegurança não é apenas uma questão técnica, mas também estratégica. A integração de soluções avançadas, o uso inteligente de IA e a colaboração entre empresas e profissionais do setor são pilares essenciais para enfrentar um cenário de ameaças cada vez mais sofisticado. “Estamos preparados para capturar as oportunidades do mercado e ajudar nossos clientes a enfrentar um ambiente de ameaças cada vez mais sofisticado”, concluiu Wilson. Já Paixão reforçou: “A inovação é fundamental para continuarmos um passo à frente”.
*A jornalista viajou a convite da empresa
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