O futuro da Inteligência Artificial na tecnologia: o que está por vir?

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Um dos principais eventos que reúne tomadores de decisão em tecnologia de grandes organizações globais aconteceu em meados de outubro, o Gartner IT Symposium/Xpo, nos Estados Unidos. Conhecido por promover palestras de alto nível com líderes da indústria — como o CEO da NVIDIA que esteve presente nesta edição — a programação é orientada por resultados com trilhas focadas em estratégias de sucesso e execução crítica.

Neste ano, observamos o grande destaque para debates envolvendo especialmente a GenAI, com discussões que destacaram uma visão futurista das organizações, enfatizando a importância de planejar para o futuro além da tecnologia, considerando fatores políticos, sociais e ambientais. 

Vivendo na era da transformação digital, as discussões se alinham com as demandas atuais de um mercado que lida com os desafios de se adaptar com rapidez à evolução da tecnologia. O impacto da inteligência artificial (IA), a necessidade de resiliência em cibersegurança e a transformação digital foram pontos cruciais discutidos no encontro. Isso porque no mundo atual, cada vez mais, as empresas precisam estar prontas para adotar novos recursos e lidar com mudanças constantes. Neste contexto, é essencial estar em encontros como este para se inspirar, aprimorar as práticas e se atualizar.

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O Gartner IT Symposium/Xpo dita o timing e a adoção das principais tecnologias emergentes no mundo. A IA se destacou sendo abordada principalmente com foco em crescimento e produtividade em escala — apresentando os riscos, as estratégias de implementação e impacto em diversas áreas, como software e talentos. O nível de agilidade das empresas para se adaptarem e se manterem competitivas com as frequentes mudanças foi outro ponto recorrente.

A palestra de abertura: “Pacing Yourself in the AI Races”, apresentada por Hung LeHong e Mary Mesaglio, abordou as “corridas da IA”, destacando que empresas enfrentam duas frentes: a corrida tecnológica dos fornecedores e a interna, para implantar IA com impacto real e escalável. Além disso, os painelistas reforçaram a importância de focar em áreas de produtividade estratégica, alertando sobre o impacto das “alucinações” da IA generativa, que podem levar a altos custos imprevistos.

Outros temas levantados foram as tecnologias emergentes, com o objetivo de compreender os impactos e oportunidades de novas ferramentas no horizonte, além da reestruturação da cibersegurança como uma questão de negócios, com foco em confiança e resiliência e, por fim, transformação digital e de negócios, explorando novos modelos digitais, respondendo às mudanças trazidas pela IA e os desafios na cadeia de suprimentos.

Sabendo que a área de TI é uma das principais indústrias afetadas por IA, justamente pela alta necessidade de transformar a velocidade e produtividade do desenvolvimento de software, estar no Gartner é uma maneira de se manter atualizado sobre as tendências do setor, e de conhecer o que os principais players do mercado estão desenvolvendo. O encontro fornece as principais tendências e desafios emergentes, preparando os líderes para o que está por vir, além de evidenciar as ferramentas e estratégias práticas para implementar novas tecnologias e gerenciar riscos. E, claro, também é uma oportunidade única de realizar networking com especialistas e líderes do segmento, promovendo a troca de conhecimento e colaboração.

As discussões realizadas ditam como as empresas irão contratar serviços de TI nos próximos anos e, consequentemente, como os negócios que prestam estas atividades irão se adaptar às necessidades. O principal motivador para os participantes é entender em qual ritmo de inovação a indústria está quando estamos falando de IA, para que, com isso, as empresas consigam aplicar diferentes abordagens em suas iniciativas corporativas, conforme o nível de impacto que a respectiva indústria está sofrendo.

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