Glamour, competição e entrega: segunda temporada de Drag Race Brasil promete briga e emoção

O ‘Tetto Rooftop Lounge’ foi o lugar escolhido para receber a Premier exclusiva de lançamento da segunda temporada do ‘Drag Race Brasil’. Localizado na Avenida Rebouças, em São Paulo, o espaço contou com a presença de convidados, jornalistas e as protagonistas de Drag Race, desde as dez Queen’s que lutam pelo prêmio do programa, até os jurados e a Grag Queen, que apresenta o programa. A Jovem Pan foi convidada para participar do evento, que exibiu, com exclusividade, o primeiro episódio do reality, que será disponibilizado nesta quinta-feira (10) para todo o público. O programa é reproduzido na Amazon Prime.
De looks extravagantes, até os mais discretos, as ‘Queen’s’ não mediram esforços para o evento de lançamento. “O look é uma inspiração da Beyoncé, da tour Renaissance, ela fez com a versão dos EUA e eu aprimorei para o Brasil porque nós brasileiros não desistimos nunca”, fala Mellody Queen. “Nós temos muita força de vontade, coragem para mostrar a realidade. E nós mulheres pretas e travestis, precisamos crescer na segunda temporada e espero ver mais de nós desbravando a arte drag”, complementa. Mellody foi para o lançamento com um vestido em tule e trabalhado com a bandeira do Brasil.
As participantes da segunda temporada são: Ruby Rox, Poseidon Drag, Paola Hoffmann, Mercedez Vulcão, Mellody Queen, Melina Blley, Desirée Beck, Chanel, Bhelchi e Adora Black. A exibição do primeiro episódio foi um sucesso, e o público presente vibrou e celebrou a cada momento que uma nova cena ia sendo exibida nos telões que foram instalados pelo espaço, para que todos pudessem assistir.
O clima descontraído e amistoso, apesar de ser uma competição, é o que tomara conta dessa segunda temporada de Drag Race, que promete ser um sucesso ainda maior do que foi a primeira edição. “O elenco está incrível, é um elenco de peso e vocês não podem perder. Podem esperar muita entrega, choro, briga, vai ser tudo muito diferente da primeira temporada”, conta Poseidon, representante de Recife. “As pessoas já estão impressionadas com tudo o que estamos entregando até agora, e podem esperar muito mais porque a segunda temporada tem muita entrega, viemos com tudo porque precisávamos de uma temporada assim”, fala Adora Black, representante de Goiás.
Paolla Hoffman
Com vivência internacional, Paolla ressalta a diferença entre a arte Drag no Brasil e na Europa. “A diferença da arte drag brasileira para europeia, digamos que é a facilidade de conseguir as coisas, para eles é mais fácil e valorizado”, fala. “Aqui no Brasil, se você não está mainstream, para os produtores ela não é suficiente, e lá fora o que vale é o talento e amor pela arte”, compara. Ela destaca que programa como o Drag Race são importantes para a arte Drag, mas faz questão de enfatizar que esse é apenas um recorde, pois existe muito mais para além do reality.
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Poseidon Drag
Representante de Recife, Poseidon começou na arte drag em 2011, na sua cidade mesmo. ‘”Fui participando de concursos, aí me mudei para o Rio de Janeiro, fiz teatro, me formei em duas faculdades: teatro e cinema, e a draga voltou para minha vida”, relembra, acrescentando que a “drag matou o seu eu ator e assumiu o controle”. Poseidon revela que ela é uma mistura do normal com a loucura.
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Adora Black
Adora Black promete ser um dos grandes nomes da segunda temporada do Drag Race Brasil. Nova na cena drag, ela se sente realizada por, em tão pouco, tempo ter conseguido ser escolhida para participar do programa. Aos 26 anos, ela revela que o nome veio por causa da cantora Adore Delano, e como ela queria um nome com a letra A, abrasileirou para Adoro. Black foi uma forma de realçar a negritude. “Meu diferencial é que a minha drag é 100% eu, porque eu faço tudo da cabeça aos pés e isso dá um toque especial porque conseguir transmitir melhor o que queremos passar com a nossa imagem”, diz.
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Melina Blley
Apesar do jeito extrovertido, Melina garante que não tem anda de leonina. “Sou zero leonina, isso aí é autoestima porque a gordinha teve que criar autoestima, mas tenho lua em leão”, revela, e jura não ser egocêntrica. “Melina tem como sua maior força a personalidade. Eu amo demais, vivo e sinto demais”, fala, e acrescenta que o Drag Race é a realização de um sonho. “Sou uma drag que ama fazer drag, mas é uma criança viada que viveu muitas coisas e agora realizado o sonho de colocar em prática tudo o que aquela criança viada que ama cabelo e peruca gosta”, explica a representante da Paraíba.
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Desireé Beck
Desireé Beck completou 10 anos de carreira, e já realizou um dos maiores sonhos: ser inspiração para outra draga. “Esse é o maior fechamento de ciclo da vida porque quando começamos, procuramos nossa referência para que a gente e possa engolir e jogar para fora toda a nossa arte”, fala. “Saber que sou referência, é mais que um prêmio e coroa é a realização do que eu sonhava”, acrescenta. Ela representa a Bahia.
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Ruby Nox
Ruby Nox vem do Pernambuco, e a escolha do nome foi por causa de uma novala mexicana muito popular. “Eu sou muito fã da novela Ruby, assitia desde pequena e sempre foi vacinada pela vida caribenha”, conta. Ela também informa que sue maior poder é a força da sedução e do poder.
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Mellody Queen
Diretamente de Belo Horizonte, Mellody Queen prometa muita entrega na temporada, e adianta que o público pode esperar de tudo um pouco na segunda temporada. “Com excelência a gente chega onde queremos e fizemos de tudo para vocês se divertirem como uma forma de continuar a arte draga do Brasil”, conta. Ela também fala sobre sua história e conta que se Mellody existe hoje em dia é porque causa da Bianca Lins, a responsável por dar vida a drag. “Foi dela que tirei forças”, fala.
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Channel
Aos 22 anos, Channel já é bem dedica e entendedora da arte drag. Vinda de Niterói, no Rio de Janeiro, ela não esconde suas origens e sua força. “Channel é mistura entre glamour e o horror, e sua força é atacar no inesperado”, fala. Com um look em homenagem ao colégio em que estudou, ela fala a importância que a escola teve em sua vida. “Foi onde eu me montei pela primeira vez, me entendi como artista e me senti valorizada e possível para existir no mundo. Foi o primeiro lugar que fui 100% eu”, fala.
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Bhelchi
“A Bhelchi é uma mistura de muitas coisas que já passei na vida. São anos de construção, e por mais que ela seja ‘entre aspas’ nova, ela vem de toda a minha trajetória”, conta a queen de São Paulo, que começou na área durante a pandemia. “Eu sou bailarino, professor, coreógrafo, são mais de 20 anos já de trabalho como artista e a Bhelchi veio nessa época da pandemia, onde estava todo mundo recluso”, conta, acrescentando que já tinha se montado algumas vezes de brincadeira, mas não era nada profissional.
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Mercedez Vulcão
“A Mercedez me ajudou a me transformar”, conta Pedro, que dá vida a queen paulistana. “Eu tinha uma dificuldade muito grande de mostrar vulnerabilidade e de entender que eu sou uma pessoa vulnerável e que passa por problema e que precisa pedir ajudar às vezes”, revela. “Justamente no processo de 2015/2016, quando eu comecei no processo a fazer drag, que ela catalisou esse processo de transformação muito grande nesse sentido de desconstruir esses aspectos masculinos que eram problemáticos”, explica.
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