Governo federal autoriza envio da Força Nacional de Segurança ao RN após ataques

O governo federal autorizou o envio da Força Nacional de Segurança ao Rio Grande do Norte após ataques em diversas cidades na madrugada desta terça-feira, 14. A informação foi confirmada  pelo ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino, após pedido da governadora Fátima Bezerra (PT). Um homem morreu durante confronto com policiais, em Natal. Veículos e prédios públicos foram vandalizados pelos criminosos. “Atendendo à solicitação da governadora Fátima, do Rio Grande do Norte, autorizei o envio da Força Nacional para colaborar com a ação das forças estaduais de segurança. Outras ações estão sendo providenciadas e posteriormente serão anunciadas”, afirmou Dino. Em um vídeo postado em suas redes sociais, a  governadora reiterou que as forças de segurança estaduais segue atuando com firmeza na localização dos criminosos e que a Força Nacional chega para somar esforços no enfrentamento a violência. “Estamos agindo na repressão aos criminosos, com medidas enérgicas e necessárias sendo tomadas. Iremos atuar em conjunto com o governo federal e sob o comando do nosso sistema policial”, escreveu a governadora, que está na sede da pasta, em Brasília. “O intuito é de somar esforços junto às nossas forças de segurança no plano estadual. Colocar toda a energia no enfrentamento à violência para que possamos superar esse momento, trazendo segurança e restabelecendo a ordem e a paz para o povo”, falou a governador em vídeo publicado em suas redes sociais.

O Estado viveu uma madrugada de caos em diversas cidades, entre elas a capital. Segundo a Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed), um homem foi baleado durante um confronto entre policiais e criminosos em Natal e não resistiu aos ferimentos. Durante a resposta aos ataques, a polícia do Rio Grande do Norte apreendeu armas, artefatos explosivos, motocicletas, drogas e quantias em dinheiro. O secretário de Segurança do Estado, coronel Araújo, afirmou que as ações integradas entre forças de segurança foram intensificadas e que não haverá recuo por parte do governo estadual. A Sesed não informou quantas cidades foram atacadas, quantas ocorrências foram registradas nem os tipos de ocorrências sob a alegação de que estas informações poderiam comprometer as investigações.