Hackathon de IA da Intel e da Amcham Brasil anuncia vencedores
A Intel e a Amcham Brasil adiantaram, em primeira mão ao IT Forum, os nomes dos três vencedores do primeiro Hackathon Brasileiro de Inteligência Artificial. Entre as 16 startups que chegaram à fase final, a IA Sense, o SIMF (Sistema de Informação do Modelo Florestal) e a SpySkyTech apresentaram as iniciativas consideradas melhores pelo painel internacional de juízes e conquistaram a vitória.
Com o resultado as três empresas vão ingressar no programa global da Intel chamado Liftoff, voltado para startups que empregam IA em soluções. O hackaton é resultado de uma parceria entre a Intel e a Amcham Brasil, com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Associação Brasileira de Startups (Abstartups).
As soluções apresentadas pelas startups utilizam IA para o combate à fome e aos efeitos negativos das mudanças climáticas. São temas prioritários da presidência brasileira no G20, que vai até novembro desse ano. O grupo é formado pelas maiores economias do mundo mais a União Africana e União Europeia.
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A próxima Cúpula de Líderes do G20 acontece no Brasil, entre 18 e 19 de novembro no Rio de Janeiro.
“Nosso objetivo foi incentivar o uso dessa tecnologia para enfrentarmos os principais desafios do planeta, e fiquei muito entusiasmada com a criatividade e a abrangência dos projetos que foram apresentados”, conta em comunicado Gisselle Ruiz Lanza, vice-presidente da Intel e diretora geral para a América Latina.
“Este Hackathon é uma amostra simbólica, mas potente, do que podemos alcançar quando trabalhamos juntos, unindo esforços de diferentes setores e regiões, a favor de objetivos nobres como a inclusão e a sustentabilidade”, diz Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil.
Conheça os vencedores do hackathon
A IA Sense tem como foco de atuação o setor de agricultura, e a solução apresentada pela startup veio da necessidade de melhorar a eficiência e a sustentabilidade no agro. Segundo a empresa, muitos produtores, especialmente os de pequeno e médio porte, enfrentam dificuldades para gerenciar pragas de maneira eficaz e econômica.
A utilização excessiva de defensivos agrícolas eleva custos e traz impactos ambientais negativos. O objetivo foi desenvolver uma solução que utilize inteligência artificial e visão computacional para monitorar e identificar pragas em tempo real, trazendo dados mais precisos e acionáveis que ajudem os agricultores a otimizar o uso de insumos.
A IA Sense criou uma ferramenta que reduz desperdícios e apoia a tomada de decisões mais informadas e responsáveis no campo.
Já a SIMF pensou na necessidade de uma gestão ambiental eficaz em pequena, média e grande escala no Brasil. A startup atua desde 2020 com tecnologias como inteligência artificial e análise geoespacial para preservar áreas de conservação e monitorar impactos ambientais.
Durante o Hackathon, quis mostrar como usar a nuvem para agilizar operações que empregam técnicas de deep learning para quantificar e classificar biomas, além de identificar construções irregulares.
Por último, a SpySkyTech apresentou uma plataforma SaaS (Software como Serviço) baseada em nuvem que transforma câmeras, drones e smartphones comuns em observadores autônomos. O projeto utiliza inteligência artificial para monitorar dados e fornecer insights que podem ajudar na tomada de decisões para melhorar a distribuição de recursos e criar oportunidades de desenvolvimento econômico em comunidades carentes, por exemplo.
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