Entre healthtechs brasileiras, 89 aplicam inteligência artificial

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As startups ativas do setor de saúde – ou healthtechs – alcançaram o número de 536 no Brasil. Essas empresas, que usam diferentes tecnologias aplicáveis em hospitais, clínicas e outras unidades e organizações de saúde, foram mapeadas em um estudo divulgado essa semana pela Liga Ventures, rede de inovação aberta, e pela Unimed Fesp.

O levantamento divide essas empresas em 35 categorias, sendo que 49% das startups têm como foco o mercado B2B.

A maioria delas desenvolve soluções de gestão de processos (7,28%); planos e financiamento (7,28%); e bem-estar físico e mental (6,53%). Outras soluções incluem buscadores e agendamentos (6,53%); exames e diagnósticos (5,41%); inteligência de dados (4,66%); capacitação, informação e educação (4,29); prontuário, prescrição e triagem (3,73%); entre outras.

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Dentro desse universo, 89 startups aplicam inteligência artificial em suas soluções com o intuito de analisar e processar imagens, personalizar tratamentos, realizar pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e terapias, monitorar pacientes, dar previsão e rastreabilidade de surtos e doenças e hiper personalização da jornada do paciente.

“O setor tem mudado muito nos últimos anos, principalmente com a avanço da tecnologia e as inovações que estão surgindo neste segmento para ajudar as instituições de saúde e os médicos desde o diagnóstico até o tratamento e trazer benefícios para a jornada dos pacientes”, pondera Guilherme Massa, cofundador da Liga Ventures. “Mas, mesmo diante de tantas vantagens ainda há muitos desafios a serem enfrentados.”

Foram realizados 83 acordos de investimento nesse setor entre janeiro de 2023 e abril de 2024, movimentando cerca de R$ 1 bilhão.

Ainda mais detalhes

Entre as regiões brasileiras com maior presença de startups de saúde ativas, São Paulo lidera com 38%, seguido por Rio de Janeiro (7%); Belo Horizonte (7%); Porto Alegre (5%); Curitiba (4%); Ribeirão Preto (4%); Florianópolis (3%); Recife (3%); Campinas (3%) e Vitória (3%).

A maturidade das healthtechs mapeadas varia, sendo 40% emergentes, 28% estáveis, 16% nascentes e 16% disruptoras. As tecnologias mais aplicadas são telemedicina (23%); data analytics (22%); APIs (18%); IA (17%) e banco de dados (15%).

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