Homem morre após briga entre torcedores de Flamengo e Vasco; três ainda estão internados

Um dos oito feridos na briga entre torcedores de Flamengo e Vasco, ocorrida antes do clássico disputado no Maracanã, pelo Campeonato Carioca, não resistiu e veio à óbito na manhã desta segunda-feira, 6, no Hospital Municipal Souza Aguiar. Segundo a Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro, outros três homens permanecem internados, sendo dois em estado grave e um com quadro estável. Mais cedo, três pessoas receberam alta hospitalar, enquanto uma deixou a unidade por vontade própria. A confusão aconteceu antes da bola rolar no “Clássico dos Milhões”, nos arredores do estádio. Nas redes sociais, vídeos com torcedores armados e com barras de ferros circularam. As brigas tiveram início por volta das 16h45, quando ambulâncias do Corpo de Bombeiros e policiais foram chamados para socorrer ao menos duas pessoas. Em nota, a PM informou que apreendeu cerca de 50 pedaços de madeira, nove barras de ferro, cinco bombas caseiras, fogos de artifício, soco-inglês e artefato explosivo em diversos pontos. Já a Associação Nacional das Torcidas Organizadas do Brasil (Anatorg) negou qualquer relação das uniformizadas com o conflito.

Além de mortos e feridos, as autoridades também registraram atos de vandalismo. Segundo a Rio Ônibus, mais de cem ônibus foram afetados com a confusão. “O vandalismo prejudica a operação da frota, o que impacta diretamente no atendimento ao público. São mais de 100 ônibus afetados e um prejuízo superior a 200 mil reais. É urgente que se reconheça este tipo de prática como criminosa, como a própria Prefeitura tem comunicado. O caos formado nas imediações do Maracanã, após o fim do jogo entre Flamengo e Vasco, se disseminou para diferentes regiões da cidade, atingindo pelo menos 60 linhas de ônibus. Este tipo de ação, que choca a população e os consórcios, infelizmente não ê novidade. Há décadas o transporte público rodoviário da capital sofre este tipo de violência, sem que haja qualquer indicações de soluções pelas autoridades competentes”, disse em nota.