Homem que estava na lista dos ’10 mais procurados’ pelo FBI é preso na Espanha

A polícia informou nesta sexta-feira, 23, que prendeu uma das dez pessoas mais procuradas pelo FBI, um homem condenado à prisão perpétua por exploração de pornografia infantil, agressão sexual e enriquecimento ilícito em mais de US$ 17 milhões (R$ 87,4 milhões). O detido foi identificado como Michael James Pratt, de 40 anos, que tem nacionalidade neozelandesa. A prisão aconteceu na quarta-feira, em um hotel localizado na região central de Madri, onde ele estava hospedado, usando uma das diversas identidades falsas que tinha, conforme detalhou a Direção-Geral da Polícia da Espanha. O fugitivo se dedicava à produção de pornografia e recrutava menores de idade e mulheres jovens de diversas partes dos Estados Unidos e Canadá. Ele publicava anúncios na internet em que oferecia trabalhos para modelos. Segundo indicou o inquérito aberto contra Michael, ele mantinha as vítimas em cativeiro, onde abusava sexualmente delas. Além disso, também pagava para que outras mulheres convencessem as vítimas de que o material com conteúdo sexual que ele produzia, nunca seria divulgado. Toda a produção do detido, feita entre 2012 e 2019, foi publicada em sites abertos na internet, onde rendeu a ele mais de US$ 17 milhões.

Após ser condenado a prisão perpétua, o neozelandês fugiu no começo do ano e, por isso, as autoridades americanas emitiram uma ordem internacional de prisão e chegaram a oferecer uma recompensa de US$ 100 mil (R$ 514,4 mil) por informações. O FBI, depois disso, incluiu o homem na lista de “Dez Fugitivos Mais Procurados”. Em comunicado, a agência comemorou. “A captura de Michael Pratt é um exemplo de como o FBI buscará justiça além das fronteiras dos Estados Unidos – você pode correr, mas não pode se esconder. Obrigado à nossa determinada Força-Tarefa de Tráfico Humano do FBI em San Diego e aos nossos parceiros federais e internacionais por seu compromisso em garantir que Michael Pratt seja levado à justiça”, disse a agente especial encarregada (SAC) Stacey Moy do FBI San Diego Field Office.

*Com informações da EFE