Hugo Motta discutirá anistia a presos por atos do 8 de Janeiro com líderes partidários da Câmara

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos da Paraíba, declarou que não tomará uma decisão unilateral sobre o projeto de lei que propõe a anistia a pessoas presas em decorrência dos eventos de 8 de janeiro de 2023. Ele enfatizou que a proposta será levada para discussão no colégio de líderes, marcando sua primeira manifestação sobre o assunto após a pressão exercida por bolsonaristas que solicitaram urgência na tramitação do projeto. “Democracia é discutir com o Colégio de Líderes as pautas que devem avançar. Em uma democracia, ninguém tem o direito de decidir nada sozinho. É preciso também ter responsabilidade com o cargo que ocupamos, pensando no que cada pauta significa para as instituições e para toda a população brasileira”, escreveu no X. Embora o requerimento de urgência já possa ser analisado no plenário, a palavra final sobre o assunto ainda está em suas mãos.

Próxima reunião de líderes deve ser no dia 24 de abril. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, do Rio de Janeiro, foi quem protocolou o pedido de urgência, com o intuito de impedir que o Executivo tentasse negociar a retirada de assinaturas. O requerimento já conta com o apoio de 264 deputados, superando o mínimo necessário de 257 para que possa avançar.

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Se o requerimento for aprovado, o projeto poderá ser votado diretamente no plenário, acelerando sua tramitação. A proposta de anistia encontra maior respaldo nas bancadas do Sul e do Centro-Oeste, enquanto no Nordeste, onde o presidente Lula possui maior popularidade, apenas 33% dos deputados manifestaram apoio ao pedido. No Sudeste, a situação é mais equilibrada, com 53% dos parlamentares a favor da anistia.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias