Ibama abre possibilidade de revisão em operação contra desmatamento ilegal

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, declarou que a instituição está aberta a revisar sua grande operação contra o desmatamento ilegal, conhecida como embargão. No entanto, ele enfatizou que não haverá tolerância com crimes ambientais. Segundo Agostinho, a maior parte das áreas afetadas pelo desmatamento ilegal são reservas, o que reduz a margem para erros nas autuações. Durante a operação, que ocorreu entre abril e maio, o Ibama embargou mais de 70 mil hectares e 5.000 propriedades em estados como Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rondônia e Pará. O presidente do órgão ressaltou que a autuação e o embargo são aplicados a 100% do desmatamento ilegal identificado, reforçando a seriedade da ação.
Após a conclusão da operação, os proprietários têm um prazo de 30 dias para remover o gado que foi criado de forma ilegal. Além disso, eles ficam impedidos de acessar linhas de crédito rural, o que pode impactar significativamente suas atividades. Agostinho também mencionou que é comum surgirem discordâncias em relação aos embargos, muitas vezes devido a documentos desatualizados ou autorizações que não estão registradas no sistema. Para aqueles que se sentirem prejudicados, o presidente do Ibama garantiu que é possível apresentar novos documentos ou solicitar um prazo adicional para regularização. Essa abertura para revisão visa garantir que os direitos dos proprietários sejam respeitados, ao mesmo tempo em que se combate efetivamente o desmatamento ilegal no Brasil.
publicado por Patrícia Costa
*Reportagem produzida com auxílio de IA