IBGE atribui inflação dos alimentos à redução da oferta

A alta da inflação dos alimentos, conforme apontado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro, é atribuída à diminuição da oferta de produtos como tomate e cenoura. O grupo de alimentos e bebidas registrou um aumento de 0,96% no mês, contribuindo com 0,21 ponto percentual para o índice geral divulgado na última terça-feira (11). Em dezembro, esse mesmo grupo havia apresentado uma elevação de 1,18%.

O IPCA, que mede a variação de preços, encerrou janeiro com uma taxa de 0,16%, a mais baixa para o mês desde 1994. A inflação dos alimentos se tornou uma preocupação para o governo, que está considerando a possibilidade de reduzir tarifas de importação para facilitar o acesso a produtos alimentícios. O grupo de alimentação e bebida representa 21,69% do custo de vida para famílias com renda de até 40 salários mínimos.

Entre os produtos que mais impactaram a inflação, os tubérculos, raízes e legumes tiveram um aumento significativo de 8,19%. Os principais responsáveis por essa alta foram o café moído, o tomate e a cenoura. A escassez de cenouras é atribuída à concentração da produção em estados como Minas Gerais, Bahia e Goiás, enquanto a produção de tomate enfrentou dificuldades devido a problemas climáticos e ao término da safra.

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As carnes, por sua vez, tiveram um aumento mais modesto de 0,36% em janeiro, uma queda em relação a meses anteriores, resultado da melhoria nas pastagens devido às chuvas. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a recente queda do dólar e a expectativa de uma safra recorde em 2025 devem ajudar a controlar a inflação dos alimentos.

De acordo com estimativas do IBGE, a previsão é que a safra nacional cresça 10,2% neste ano, após redução e, 2024.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira