Nova posição de Igor Gomes na Tenda demonstra protagonismo da TI na empresa

Igor Gomes está à frente da área de tecnologia da Tenda há dez anos. Mas, nos últimos três meses, ele deixou de responder como CIO e passou ao cargo de diretor de Tecnologia da Informação. Em entrevista ao IT Forum, ele explica que a grande mudança foi a relevância que a tecnologia tem para a empresa.
“Nós somos uma empresa de mais de 50 anos, em uma economia mais tradicional. Na minha posição atual, eu faço parte dos diretores da companhia, eu participo da das reuniões estratégicas. Ou seja, a tecnologia faz parte da estratégia da companhia”, diz Gomes.
Anteriormente, ele explica, a tecnologia já esteve no guarda-chuva de um diretor administrativo, de marketing e até de finanças. Agora, tem um diretor que responde pela área e faz parte das discussões.
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Ele confidencializa que a responsabilidade é maior. Entretanto, o dia a dia, na posição de head com o time, não muda tanto. Mas o futuro é positivo. Gomes acredita que a estrutura de TI deverá crescer para endereçar os novos desafios.
“Nós vislumbramos algumas jornadas de avanço tecnológico dentro da companhia, tanto olhando para a jornada de clientes, de finanças, e para jornadas de tecnologia de dados. O time de tecnologia deve ganhar robustez e tamanho para suportar uma operação que entregue o que pede a estratégia”, afirma ele.
A área de dados, inclusive, é essencial como alicerce para a Inteligência Artificial. O diretor comenta que IA já é usada em alguns projetos, como a ferramenta de leads, que faz o ‘match’ de clientes e vendedores por meio da tecnologia desde 2020.
Entretanto, principalmente após a chegada da IA Generativa, a Tenda está com algumas novas provas de conceito. “A nossa preocupação na jornada de dados é ter os dados estruturados e de qualidade para evoluir para IA. Sem dados, não há IA”, frisa ele.
Todos esses projetos vislumbram um provável aumento de investimentos em tecnologia na Tenda. Atualmente, segundo Gomes, 50% do budget da área é em custo e 50% em investimentos. O mesmo acontece com as pessoas de time. A empresa tem cerca de 80 pessoas em TI, metade delas alocada para o dia a dia e a outra metade olhando para inovação.
“Essa [nova] jornada não acaba. Essa posição nova não é o fim de nada, é o começo de tudo. Como tecnologia, temos muitos desafios, como a IA, mas também temos os desafios da área, como a construção civil. Eu acho que tecnologia, agora no cerne das discussões, pode catapultar a empresa de uma maneira muito positiva, não apenas em uma versão reflexiva, mas fazendo parte da estratégia”, finaliza Gomes.
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