Infantino apresenta troféu do Mundial de Clubes na Trump Tower e anuncia novo escritório da Fifa em Nova York

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, esteve em Nova York na noite desta segunda-feira (7) para um encontro com Ronaldo Fenômeno e Eric Trump, filho de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos. Durante a reunião, foi apresentado o troféu do Mundial de Clubes, que ficará em exibição na Trump Tower por um período de cinco dias, antecedendo a final da competição que ocorrerá no MetLife Stadium. Infantino anunciou a abertura de um escritório de representação da Fifa na Trump Tower, após a inauguração dos escritórios da entidade em Miami, que abrigam a Divisão Jurídica e de Conformidade, além de colegas envolvidos na execução operacional do Mundial e da Copa do Mundo de 2026. O arranha-céu foi construído no início da década de 1980 e usado por Trump para estabelecer uma imagem pública de empreendedor de sucesso.
“A Fifa é uma organização global e, para ser global, é preciso ser local, é preciso estar em todos os lugares, então precisamos estar em Nova York, não apenas para o Mundial e para a Copa do Mundo do ano que vem. Precisamos estar em Nova York também no que diz respeito à localização dos nossos escritórios”, justificou o presidente da Fifa.
O cartola que comanda a entidade máxima do futebol distribuiu sorrisos e agradecimentos ao presidente Trump e ao seu filho. “É fato que recebemos um grande apoio do governo e do presidente, por meio da força-tarefa da Casa Branca, para o Mundial de Clubes e para a Copa do Mundo no ano que vem”, afirmou ele. “Assim como das autoridades locais em Nova York, Nova Jersey, e em todas as cidades-sede, tem sido incrível, e isso contribuiu, é claro, para tornar o Mundial um sucesso”.
Conforme Infantino, mais de 2,26 milhões de torcedores de 168 países foram aos estádios assistir às partidas da competição, que entrou nesta semana em sua reta final. Fluminense e Chelsea fazem a primeira semifinal nesta terça. Na quarta, Real Madrid e Paris Saint-Germain se enfrentam. “O torneio chegou um pouco tarde, presidente. Eu realmente gostaria de ter jogado”, brincou Ronaldo, em tentativa de enaltecer a competição.
Infantino diz que a Fifa quer “unir o mundo” e que o planeta precisa de paz “nestes tempos difíceis”. Ele ignorou, porém, que a tensão se elevou durante o Mundial e causou problemas políticos à Fifa justamente por causa de Trump, do qual é aliado, depois que o governo americano atacou três instalações nucleares iranianas há duas semanas. “É muito importante mostrarmos que as pessoas podem se unir em uma atmosfera pacífica e celebrar juntas a beleza do jogo”, acrescentou o cartola.
Representando o presidente americano, Eric Trump disse estar “honrado e entusiasmado com tudo o que a Fifa está fazendo”, dirigindo-se a uma plateia que incluía membros do Conselho da Fifa, o secretário-geral da Fifa, Mattias Grafström, e ex-jogadores que são embaixadores da entidade, casos, por exemplo, dos brasileiros Cafu e Gilberto Silva.
*Reportagem produzida com auxílio de IA e Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias