Influenza A é causa de 74% dos óbitos por SRAG, informa Fiocruz

O mais recente boletim Infogripe da Fiocruz apontou que os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continuam em níveis elevados em várias regiões do país, com seis das 27 unidades federativas em situação de alto risco ou alerta. Os estados de Alagoas, Mato Grosso, Paraná, Pará, Rondônia e Roraima estão enfrentando um aumento preocupante nos casos. Além disso, Mato Grosso, Paraná, Rondônia e Roraima também registraram um crescimento nas hospitalizações, o que acende um alerta para as autoridades de saúde.

Apesar do cenário preocupante em algumas regiões, a análise da Fiocruz também aponta para uma tendência de queda nos casos de SRAG em outras áreas do Brasil. Especialmente no Centro-Oeste, Norte e em partes do Nordeste, há sinais de redução nos casos. Estados como Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão mostrando uma diminuição nos casos de SRAG causados pelo vírus influenza A. Além disso, há uma redução pontual nos casos de SRAG pelo vírus sincicial respiratório, que tem sido um problema significativo nos últimos meses.

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O levantamento da Fiocruz também detalha a prevalência dos vírus entre os casos positivos de SRAG nas últimas semanas. O vírus sincicial respiratório foi responsável por 47,7% dos casos, seguido pela influenza A com 33,4% e rinovírus com 20%. Influenza B e Covid-19 representaram cerca de 1% dos casos positivos.  Diante desse panorama, a Fiocruz reforça a importância da vacinação contra a gripe, que está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde. A vacinação é uma medida crucial para prevenir a evolução dos casos de SRAG para situações mais graves, especialmente considerando que 74% das mortes registradas foram causadas pela influenza A.