Intel reorganiza estrutura executiva na AL para reforçar atenção ao cliente

O ano de 2023 marca os 55 anos de fundação da Intel, uma empresa naturalmente já madura, mas que se reinventa o tempo todo. Essa máxima, como reforça a própria companhia, é chave para aprimorar a atenção ao cliente, ao mesmo tempo em que fortalece seu modelo de negócios, voltado para canais. Com essa mentalidade, a empresa anunciou nessa quinta (2) mudanças em sua estrutura executiva no Brasil e na América Latina.

Na nova configuração, além da já anunciada liderança de Claudia Muchaluat em solo nacional, a empresa também comunicou a reorganização da estrutura de canais e ecossistema, que passa a ser uma só, conduzida por Marcelo Montenegro, diretor de Canais, Distribuição e Ecossistema. Montenegro cuidou da área de Canais de 2012 a 2017, mas agora a posição é mais estratégica, visto que sua diretoria trabalhará com foco no casamento de produtos com os canais.

Além disso, André Ribeiro passa a atuar como diretor de Contas Empresariais Governamentais. ”Fizemos uma mudança dos últimos anos para cá reduzindo a quantidade de contas estratégicas para que possamos agregar mais valor e ajudar nossos clientes e investir em tecnologia. O objetivo do time é levar em primeira mão o estado da arte da tecnologia para nossos clientes.”

As demais lideranças incluem Gisselle Ruiz Lanza, diretora-geral da Intel para América Latina, Santiago Cardona, diretor-geral para Países Hispânicos da Intel para América Latina, Juan Casal, diretor para Telco & Empresas Digitais da Intel para América Latina, Marcelo Bertolamo, diretor Tech & SW Regional e Nex da Intel Latam, e Adrian De Grazia, diretor da Intel para Digital Sales Américas.

“Criamos uma estrutura América Latina para impulsionar nossa atuação com empresas digitais, e ainda reforçar a importância que damos aos times técnicos que atuam com clientes e parceiros, garantindo um senso de pertencimento”, indicou Claudia.

Nova era na Intel

Há cinco meses, a fabricante passou a ser comandada em solo nacional por Claudia, sucessora de Gisselle, promovida à diretora regional para a América Latina. Claudia fez carreira na IBM, onde esteve por mais de 28 anos. Na Big Blue, a executiva passou por diversas áreas, mais recentemente, antes de mudar de casa, liderava o desenvolvimento de negócios estratégicos para parceiros na América Latina. Antes, foi a primeira Chief Digital Officer da IBM América Latina, liderando a Transformação Digital dos negócios.

A postura de se reinventar o tempo todo da Intel foi um dos diferenciais que chamou a atenção da executiva. “A Intel tem papel chave de ser fundação para a tecnologia mudar a forma que nos posicionamos e nos relacionamos. Se olharmos os últimos 50 anos, metade das empresas que liderava o mercado faliram ou foram compradas. O uso inteligente da tecnologia e como combinar o potencial dos modelos de tecnologia são críticos para a perenidade dos negócios. Por isso, a estratégia da empresa está canalizada para transformar o mundo”, comentou ela.

A executiva lembrou que os processadores da Intel estão por toda parte, desde o tradicional PC até a geladeira, micro-ondas e celular. “Somos a única companhia que consegue combinar software, integrado ao semicondutor e plataformas, e garantir diferenciação no processo de escala, empacotando tudo para atender as demandas dos clientes e parceiros”, reforçou.

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Para suportar o mercado, a Intel, explicou, está baseada em cinco pilares: computação oblíqua, conectividade universal, infraestrutura de nuvem à boda, inteligência artificial e capacidade sensorial. Os semincondutores, segundo ela, são a base tecnológica que dá poder a desenvolvedores e às inovações dos clientes.

Esses pilares estão sob o guarda-chuva de uma estratégia que a Intel batizou de IDM 2.0, que engloba uma cadeia de suprimentos resiliente global, que integra mais do que um país provedor de insumos, uso ampliado da capacidade de terceiros e desenvolvimento de negócios de classe mundial.

“Aprendemos com a crise que não podemos ter uma dependência grande de um único país distribuidor. Por isso, vamos construir fábricas em outros locais, fora da China. Essa modificação é importante. Vamos também terceirizar nossa produção, usando nosso conhecimento”, contou Montenegro. A expectativa é de que as novas fábricas comecem a operar em 2025.

Para amarrar a estratégia de IDM 2.0, a Intel também aposta na frente RISE, acrônimo para Responsabilidade, Inclusão, Sustentabilidade e Enabling. “Todo ano, medimos esses quatro pilares e acredito que esse é um valor importante para a empresa no futuro. Esse tema vai além da eficiência energética e de produzir. Pensamos muito em como a tecnologia pode fazer diferença na comunidade”, reforçou Carlos Buarque, diretor de Marketing da Intel.