Lula defende aumento de financiamento internacional para proteção dos oceanos

Durante o fórum realizado em Mônaco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfatizou a necessidade de um aumento no financiamento internacional voltado para a proteção dos oceanos. Ele ressaltou a importância desses ecossistemas, que geram anualmente cerca de US$ 2,6 trilhões, sendo fundamentais tanto para o clima quanto para o comércio global. Contudo, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14, que se concentra na conservação marinha, é um dos menos apoiados financeiramente na Agenda 2030, apresentando um déficit anual de aproximadamente 150 bilhões de dólares. Lula também trouxe à tona a recente queda de 7% na assistência oficial ao desenvolvimento em 2024, contrastando com um aumento de 9,4% nos gastos militares das nações mais ricas. Ele se comprometeu a priorizar essa questão durante sua presidência no G20 e na COP30, que ocorrerá em Belém, no Pará. O presidente mencionou ainda o “mapa do caminho Baku-Belém”, uma estratégia para facilitar as negociações climáticas.

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Além de abordar a questão do financiamento internacional, Lula destacou algumas iniciativas que estão sendo implementadas no Brasil. Entre elas, o programa Bolsa Verde, que beneficia 12 mil famílias que vivem em áreas de conservação marinha. Ele também mencionou a criação de uma carteira de investimentos de 70 milhões de dólares do BNDES, voltada para a chamada economia azul. Ao final de seu discurso, o presidente fez um apelo por um “mutirão” global, convocando todos os países a se unirem para cumprir os compromissos relacionados à proteção dos oceanos. Essa mobilização é vista como essencial para garantir a preservação desses recursos vitais e para o futuro sustentável do planeta.

publicado por Patrícia Costa

*Reportagem produzida com auxílio de IA