Lula e Bolsonaro não votam em seus candidatos em São Paulo

Apesar de um forte movimento de cabos eleitorais e líderes partidários para eleger seus candidatos a prefeitos nas principais cidades do país, pelo menos três deles não votam no próprio candidato. O maior exemplo pode ser notado em São Paulo: o apoiador do atual prefeito e candidato à reeleição, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não votará em Ricardo Nunes (MDB). O ex-mandatário votará na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar, no Rio de Janeiro. O atual presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva (PT), cabo eleitoral de Guilherme Boulos (PSOL), também não vota na capital paulista. O presidente votará na escola estadual João Firmino, no bairro Assunção, em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.

Influente no público evangélico e defensor da direita no país, o pastor Silas Malafaia, apesar de participar de movimentos e polêmicas na capital paulista, terá o encontro com a urna na cidade maravilhosa, Rio de Janeiro. Às vésperas das eleições municipais, com uma “maquiagem” nacional, o poder da decisão ficará realmente nas mãos do eleitor. Eleitores de mais de 5.500 municípios brasileiros se preparam para comparecer às urnas e escolher representantes para as prefeituras e câmaras municipais. Pela primeira vez em uma eleição municipal, o horário de Brasília será o padrão adotado. Ou seja: as urnas irão fechar simultaneamente em todo o país.

Fusos diferentes

Por causa do fuso horário, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Roraima e Mato Grosso terão a votação iniciada uma hora antes, às 7h. Assim como grande parte das seções do Estado do Amazonas. Contudo, algumas localidades seguem o fuso do Acre, e a votação começará às 6h. Já em Fernando de Noronha, a votação começa uma hora mais tarde, às 9h.