Lula limita número de alimentos ultraprocessados na merenda escolar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou uma nova medida que estabelece um limite de 15% para a inclusão de alimentos ultraprocessados na merenda escolar, uma mudança que beneficiará aproximadamente 40 milhões de estudantes em todo o Brasil. A declaração foi feita durante a abertura da 6ª edição do Encontro do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), realizado em Brasília. Os alimentos ultraprocessados são definidos como aqueles que passam por extensos processos industriais e contêm ingredientes que não são comuns na culinária caseira.
O Pnae, que é financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), tem como objetivo atender os alunos da rede pública e promover hábitos alimentares saudáveis por meio de iniciativas de educação nutricional. Uma pesquisa realizada pela Fiocruz destacou a gravidade do problema, apontando que o Brasil enfrenta cerca de seis mortes a cada hora em decorrência do consumo excessivo de alimentos ultraprocessados. Em 2019, o país registrou 57 mil mortes prematuras atribuídas a esse tipo de alimentação.
Além das perdas humanas, o impacto financeiro desse consumo é alarmante. O Brasil destina anualmente cerca de R$ 10,4 bilhões para lidar com as consequências do consumo de alimentos ultraprocessados. Esses gastos incluem despesas com tratamentos no Sistema Único de Saúde (SUS) e custos relacionados a doenças crônicas, como obesidade, diabetes tipo 2 e hipertensão arterial.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias