Marcelo Rubens Paiva critica demora do STF sobre a Lei da Anistia: ‘Me envergonha’

O escritor Marcelo Rubens Paiva expressou sua indignação em relação à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Lei da Anistia, que remete ao período da ditadura militar no Brasil. Durante um evento na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, ele afirmou que a situação atual o envergonha, ressaltando que a legislação, que abrange crimes políticos entre 1961 e 1979, acabou por proteger torturadores e obstruir a responsabilização de quem causou a morte de opositores. Em sua fala, Marcelo recordou a luta de sua mãe, Eunice Paiva, que se opôs à referida lei desde 1971. Ele também mencionou que o torturador responsável pela morte de seu pai permanece vivo, o que intensifica sua crítica à impunidade. O escritor se posicionou contra os movimentos que pedem anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023, sublinhando a necessidade de um julgamento para Jair Bolsonaro e outros implicados.

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Além de suas críticas, Marcelo convocou os presentes a se engajar em causas sociais e a retomar as manifestações nas ruas. Ele alertou sobre o perigo de um possível retorno da extrema direita ao poder, enfatizando a importância da mobilização popular. Sua mensagem ressoou entre os participantes, que demonstraram apoio à sua posição. A ministra Cármen Lúcia, que estava presente no evento, não se manifestou diretamente sobre as declarações de Marcelo, mas aproveitou a oportunidade para falar sobre a relevância da democracia e a luta pela anistia.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA