Marina Silva participa da 5ª Conferência de Meio Ambiente em São Paulo

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, participou na última quarta-feira (12) da 5ª Conferência Estadual do Meio Ambiente de São Paulo, onde destacou a urgência climática que o mundo enfrenta. O evento, realizado na Universidade de São Paulo (USP), reuniu especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil para discutir a sustentabilidade no estado. Durante seu discurso, a ministra enfatizou que, embora a urgência climática tenha sido reconhecida desde 1992, a situação atual já se configura como uma emergência devido à falta de ações efetivas nos últimos 33 anos. Eventos climáticos extremos, como secas e queimadas, foram citados como exemplos das consequências dessa inação.

A secretária de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Natália Rezende, também esteve presente e reconheceu os avanços na gestão ambiental estadual, mas não deixou de apontar os desafios enfrentados. Ela destacou a importância de integrar soluções baseadas na natureza com infraestrutura cinza, verde e azul, além de melhorar a drenagem nas rodovias. No entanto, a transformação das ideias discutidas em políticas públicas enfrenta obstáculos como a falta de recursos, resistência de setores estratégicos e a complexidade de implementar ações em diferentes níveis de governo. Rezende ressaltou a necessidade de um planejamento organizado para que o meio ambiente funcione de forma eficaz.

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Enquanto o debate prosseguia na conferência, a realidade climática continuava a impactar a cidade de São Paulo. As ruas enfrentam poluição, altas temperaturas e enchentes, afetando diretamente a população. O agronegócio também sofre com os efeitos da seca, e a poluição persiste como um problema significativo. A conferência trouxe à tona a questão de como transformar discussões em ações concretas para combater a crise climática, mas a pergunta sobre até quando essa situação persistirá permanece sem resposta. A conferência serviu como um importante fórum para a troca de ideias e a busca por soluções viáveis. No entanto, a implementação dessas soluções requer um compromisso coletivo e uma ação coordenada entre governo, setor privado e sociedade civil.

*Com informações de Patricia Costa 

*Reportagem produzida com auxílio de IA