Mercado de fibra mudou e precisa de consolidação, diz Gebara, da Vivo

Christian Gebara, CEO da Vivo

O CEO da Vivo, Christian Gebara (foto acima), disse na manhã desta quinta-feira, 16, que o mercado de provimento de banda larga via redes de fibra óptica mudou e precisa passar por consolidação.

“No passado parecia que qualquer um que construísse uma rede de fibra teria sucesso. Mas isso agora mudou”, falou a analistas durante a conferência dos resultados de 2022 da operadora.

Segundo ele, a Vivo foi a primeira a enxergar a importância da fibra e a disparar o movimento de consolidação. A empresa comprou em 2015 a GVT.

Gebara diz que a consolidação vai racionalizar os investimentos, uma vez que não faz sentido tem várias redes de fibra concorrentes em uma mesma área. Ele disse que a Vivo se mantém como compradora de ativos, mas tem altos padrões para levar a cabo uma aquisição.

“Em primeiro lugar, não vamos comprar rede onde já temos a nossa, não nos interessa a sobreposição. Esse é um fator determinante. Além disso, procuramos qualidade de rede. Não compraremos nada com risco de reduzir a qualidade do serviço”, falou.

Por fim, disse que é essencial que a empresa candidata a aquisição tenha regularidade fiscal e conformidade trabalhista. “Estamos abertos a avaliações, mas não achamos ainda ninguém nestas condições. Mas acho que há mais abertura dos mercados para negociação de M&A do que no ano passado”, falou.

O executivo afirma que tem motivos para comemorar o resultado de 2022 em fibra. No ano passado, a operadora adicionou 873 mil clientes FTTH (fibra até a residência), uma alta de 19% na base. Com isso, chegou a 5,48 milhões de assinantes do serviço. A receita líquida com o serviço cresceu 22%.

Também ampliou a rede de potenciais assinantes, chegando a 23,3 milhões de casas passadas. A rede de fibra da empresa está presente em 409 cidades, 82 das quais conectas em 2022.

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