Meta cria laboratório de superinteligência e recruta elite da IA no Vale do Silício

A Meta Platforms, controladora do Facebook e Instagram, lançou oficialmente seu Superintelligence Labs e está promovendo uma ofensiva agressiva para contratar os maiores talentos da inteligência artificial no Vale do Silício. Segundo Reuters, a iniciativa busca posicionar a empresa de Mark Zuckerberg em pé de igualdade com rivais como OpenAI, Google e Anthropic.
A criação do laboratório vem na esteira de uma recepção morna ao modelo Llama 4 e da saída de executivos seniores da Meta. Para superar as dificuldades, a empresa teria oferecido bônus de até US$ 100 milhões a funcionários da OpenAI, de acordo com declarações do CEO, Sam Altman, em junho.
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O novo laboratório será liderado por Alexandr Wang, ex-CEO da Scale AI, que assume o posto de Chief AI Officer. Ao seu lado estará Nat Friedman, ex-CEO do GitHub, como co-líder e responsável por produtos e pesquisa aplicada. Outros nomes de peso também foram contratados:
- Daniel Gross, ex-CEO da Safe Superintelligence
- Ruoming Pang, ex-líder da equipe de modelos fundacionais da Apple
- Trapit Bansal, que trabalhou com Ilya Sutskever na OpenAI
- Shuchao Bi, ex-Google e cofundador do YouTube Shorts
- Huiwen Chang, co-criadora do GPT-4o
- Jack Rae, líder de pré-treinamento do Gemini na Google DeepMind
- Johan Schalkwyk, ex-Google Fellow, agora liderando voz na Meta
- E vários outros ex-colaboradores de OpenAI e Anthropic envolvidos na criação de modelos avançados como o GPT-4.1 e o GPT-4o
Meta mira retomada de liderança em IA
O movimento da Meta ocorre em meio à corrida global por poder computacional e cérebros capazes de desenvolver a próxima geração de modelos de IA, incluindo arquiteturas multimodais e sistemas de raciocínio avançado.
O Superintelligence Labs tem como meta unificar os esforços da Meta em IA, que antes estavam distribuídos entre Reality Labs, AI Research (FAIR) e outras divisões. A nova estratégia visa recuperar terreno perdido e ampliar as capacidades da empresa, especialmente em áreas como raciocínio simbólico, interfaces de voz e modelos generativos.
A Meta já investiu bilhões em IA e realidade aumentada, e este novo laboratório representa uma tentativa clara de alinhar ambições técnicas com visão de produto, especialmente após a performance inferior do Llama 4 frente a modelos como Gemini, GPT-4o e DeepSeek.
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