Mísseis iranianos deixam 10 mortos em Israel em mais uma noite de ataques mútuos

Os disparos de mísseis iranianos contra Israel mataram pelo menos 10 pessoas durante a noite de sábado (14), informaram as autoridades neste domingo (15), enquanto os arqui-inimigos continuavam lançando novas ondas de ataques no confronto mais intenso de sua história. O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, relatou 13 mortos e mais de 350 feridos em seu país em decorrência dos bombardeios iranianos desde o início da escalada militar. No Irã, uma densa nuvem de fumaça cobriu a capital após aeronaves israelenses atingirem dois depósitos de combustível.
O presidente americano, Donald Trump, alertou o Irã que o Exército americano responderia com “força total” se atacassem seu país e enfatizou que Washington “não tem nada a ver” com os ataques de Israel às instalações nucleares de Teerã.
Israel iniciou sua ofensiva contra a República Islâmica na quinta-feira (12), no horário de Brasília, bombardeando instalações militares e nucleares no país em ataques que deixaram dezenas de mortos e centenas de feridos. O representante do Irã na ONU, Amir Saeid Iravani, informou na sexta-feira (13) que pelo menos 78 pessoas morreram e mais de 320 ficaram feridas, a “grande maioria civis”.
As autoridades iranianas não divulgaram um balanço atualizado, mas Teerã afirma que Israel matou nove cientistas nucleares e oficiais superiores da Guarda Revolucionária, o exército ideológico do país.
Em resposta, a República Islâmica lançou mísseis contra Israel, e os ataques mútuos continuaram neste domingo (15). A polícia israelense informou que seis pessoas morreram e pelo menos 180 ficaram feridas em um ataque com mísseis durante a noite em Bat Yam, perto de Tel Aviv. Equipes de emergência inspecionaram o prédio bombardeado ao amanhecer, e a polícia informou que pelo menos sete pessoas estavam desaparecidas. No norte de Israel, equipes de resgate e médicos disseram que um ataque destruiu um prédio de três andares em Tamra, matando quatro mulheres.
*Com informações da AFP
Publicado por Nátaly Tenório