Morre Nélida Piñon, primeira mulher presidente da Academia Brasileira de Letras, aos 85 anos

Neste sábado, 17, a escritora brasileira Nélida Piñon morreu aos 85 anos em Lisboa, Portugal. A causa da morte ainda não foi divulgada. Como membro proeminente da Academia Brasileira de Letras, a organização fará o translado do corpo para ser velado no Petit Trianon, sede da Academia, no Rio de Janeiro. Formada em jornalismo, Nélida foi editora e membro do conselho editorial de várias revistas no Brasil e exterior. A carioca lançou seu primeiro romance, Guia-mapa de Gabriel Arcanjo, em 1961. Foi eleita para a Academia Brasileira de Letras em 1989 para a cadeira de Pardal Mallet, da qual foi a quinta ocupante. Sete anos depois, tornou-se a primeira mulher a presidir a Academia, no Brasil e no mundo, permanecendo na presidência até 1997. Também foi correspondente da Academia das Ciências de Lisboa e integrante da Real Academia Galega. Com mais de 20 obras publicadas, Nélida teve seu trabalho traduzido para diversos países. Durante a carreira, chegou a receber diversos prêmios, entre eles o Prêmio Jabuti e o Prémio Vergílio Ferreira.