Objective: multinacional brasileira propõe transformar negócios com inovação e agilidade

A imagem mostra dois executivos da empresa Objective. À esquerda, Paulo Miranda, CEO da Objective, aparece sorrindo e com um traje formal, utilizando um blazer preto e camisa branca. À direita, Jorge Sellmer, CRO da Objective, também sorri, vestindo um terno azul e camisa branca. O ambiente de fundo é moderno, com elementos que sugerem um escritório corporativo. Ambos estão posicionados de forma que destacam a personalidade de cada um, com um clima profissional e acolhedor.

Por trás do crescimento acelerado da Objective, multinacional brasileira com raízes em Maringá (PR), está a filosofia de que tecnologia e pessoas caminham juntas. Fundada em 1995 para atender a SKY, a empresa consolidou sua presença no mercado nacional e expandiu sua atuação internacionalmente. Hoje, com mais de 600 profissionais no grupo, a Objective atua na transformação digital das empresas, oferecendo desde desenvolvimento de software até soluções de consultoria e inovação.

“Crescemos 25% neste ano, e o cenário continua promissor”, afirma Jorge Sellmer, CRO da Objective. Segundo ele, a empresa se destaca pela abordagem end-to-end, combinando metodologias ágeis, governança robusta e expertise técnica.

Para Paulo Miranda, CEO da companhia, a chave do sucesso está em compreender profundamente os desafios dos clientes, com uma abordagem consultiva. “Antes, as demandas chegavam prontas. Agora, somos consultivos e ajudamos a destrinchar as necessidades, o que nos posiciona como parceiros estratégicos.”

Crescimento sustentado por parcerias e inovação

A jornada internacional da Objective foi marcada por uma parceria estratégica com a Liferay, que abriu portas nos Estados Unidos e Europa. Com mais de 60 projetos internacionais realizados, 20% da receita da companhia já vem de fora do Brasil. “Queremos replicar esse modelo de parcerias para acelerar ainda mais nosso crescimento”, explica Sellmer.

No Brasil, a empresa aposta em todos os setores, mas revela estar mais presente em negócios como telecomunicações, seguros e varejo. Um exemplo é com a RaiaDrogasil (RD). O projeto elevou a maturidade ágil de 90 squads da RD, reduzindo o Lead Time de 160 para 74 dias e aumentando o throughput de 115 para 278 features por mês.

“Criamos uma plataforma que potencializou os resultados da RD. Nossa solução foi além de melhorar processos internos; impactou diretamente a eficiência operacional e os resultados financeiros da empresa”, destaca Sellmer.

DNA ágil e aposta em inteligência artificial

Desde 2017, a Objective vem escalando práticas de DevOps e metodologias ágeis, elementos que são a espinha dorsal da sua atuação. Agora, o foco está na inteligência artificial (IA), que já está integrada aos processos internos e às soluções para clientes.

“Estamos insistindo no letramento digital, capacitando áreas de negócio e tecnologia para aproveitar ao máximo o potencial da IA. Nosso objetivo é mensurar a eficiência gerada e ampliar o impacto dessa tecnologia em nossos projetos”, afirma Miranda.

Um case que ilustra essa visão é a criação de uma plataforma para uma seguradora, de nome não revelado, capaz de avaliar automaticamente 100% dos contratos — um salto em relação aos 40% processados anteriormente. Como resultado, a companhia registrou operacional e ganho de produtividade para o cliente.

Desafios e planos futuros da Objective

A internacionalização, embora promissora, traz desafios. A empresa enfrenta dificuldades na contratação de talentos qualificados e na consolidação de sua cultura em um ambiente híbrido. Para Miranda, a solução está no fortalecimento das práticas de gestão e em uma estratégia comercial focada em novos parceiros.
Para 2025, a meta é ambiciosa: crescimento de 25% na receita, com aumento da margem operacional. “Estamos focados em investir no core e em novas parcerias que nos ajudem a acelerar esse crescimento”, finaliza o CEO.

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