Operação prende duas pessoas por venda de IPTV pirata em Carapicuíba (SP)

Venda de IPTV em Carapicuíba vira investigação do Ministério Público
MP e polícias apertam o cerco à quadrilha que vende acesso IPTV em Carapicuíba (crédito: Freepik)

Duas pessoas foram presas na manhã desta terça-feira, 2, por atuar em uma estrutura de IPTV (TV via protocolo de IP) em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo. Intitulada “Not Found”, a operação foi coordenada pela Promotoria de Justiça do município paulista.

A investigação, conduzida pela promotora pública Sandra Reimberg, apura crimes de violação de direitos autorais, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Na manhã desta quinta-feira, com o apoio das Polícias Civil e Militar, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em três endereços.

A operação identificou uma estrutura de fornecimento de acesso a listas de IPTV para mais de 22 mil usuários. As listas, segundo a investigação, dão acesso ilegal a canais de TV por assinatura. As duas pessoas presas em flagrante são revendedores do sistema pirata da IPTV.

A Promotoria de Justiça do Ministério Público de Carapicuíba começou a investigar a organização criminosa em agosto do ano passado. Apesar das prisões, as investigações prosseguirão com o objetivo de identificar outros integrantes do grupo, incluindo operadores da central de distribuição de sinal e os donos das contas bancárias que recebem os valores cobrados dos usuários.

Atualmente, o País tem aproximadamente 6 milhões de lares com acesso pirata a canais de TV por assinatura, de acordo com a Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA). O prejuízo estimado do setor é de R$ 15 bilhões por ano. (Com assessoria de imprensa)

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