‘Perdi emprego e contrato’, lamenta Marcão do Povo após ser inocentado em processo movido por Ludmilla

Nesta quinta-feira, 6, o programa Pânico recebeu o jornalista Marcão do Povo. Na entrevista, ele comentou sobre ter sido inocentado no processo movido por Ludmilla. A cantora recorreu à Justiça após o apresentador chamá-la de ”pobre macaca” em um telejornal. “Sou inocente. Na realidade, o processo que ganhei não cabe nem recurso. O Ministério Público já deu a decisão que não vai recorrer. Então, graças a Deus, sou inocente e provei minha inocência. O que nós vamos atrás é o seguinte: perdi meu emprego, perdi três anos de contrato, perdi muitas coisas. As pessoas não podem sair condenando os outros e processando as pessoas sem ter prova das coisas. Quando eu falo que você me roubou, você vai ter que falar ‘então prova que te roubei’. Eu provei minha inocência”, disse. O jornalista ainda agradeceu a Silvio Santos pelo cargo no SBT em meio a polêmicas. “Eu vim de uma polêmica, me sacanearam, me condenaram. O Silvio, quando ficou sabendo dessa polêmica, foi assistir o vídeo e o comentário. O que ele fez? ‘Chama esse rapaz para trabalhar comigo. Esse rapaz não fez isso, como comunicador sei que ele não fez isso’. O que aconteceu depois? Ele estava certo, eu provei minha inocência”, contou.

Conhecido por sua carreira em telejornais, Marcão também opinou sobre a cobertura televisiva do ataque recente a creche em Blumenau. Para ele, é preciso ter cuidado ao comentar sobre a identidade de assassinos. “Não incentivar talvez outros malucos cometendo esse tipo de crime. Noticiar você tem, porque é um fato. Na hora que aconteceu praticamente, eu estava no ar. Mas não ficar inventando, fazer sensacionalismo em cima disso. Não ficar divulgando casos como esse para não incentivar outros a saírem por aí”, afirmou. “Nos Estados Unidos a polícia chega, executa, não tem chance para o cara. Polícia chega e resolve. No Brasil o cara vai preso, ele tem direito de receber visita íntima. Se ele trabalhou com carteira assinada, tem auxílio reclusão. Se precisar de atendimento médico, passa na frente de pessoas que pagam seus impostos e são honestas. Ele só tem direitos, não tem deveres. Se isso não é um incentivo para vagabundo no Brasil…”, finalizou.