Polícia aponta inconsistências no depoimento do pai de Vitória e o coloca na lista de suspeitos

O inquérito da Polícia Civil sobre a morte da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, em Cajamar, revela inconsistências no depoimento de seu pai, Carlos Alberto de Sousa. Embora não seja considerado um suspeito, o comportamento dele despertou a atenção dos investigadores. O advogado do pai defende que ele não tem qualquer ligação com o crime e ressalta que o relatório apresentado é preliminar. Os investigadores observaram que as reações de Carlos Alberto após o desaparecimento da filha eram incomuns. Um dos pontos que chamou a atenção foi seu pedido de um terreno ao prefeito da cidade.

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Além disso, ele fez várias tentativas de contato com Vitória, algo que não foi mencionado em seu depoimento inicial. Até o momento, um homem identificado como Maicol Antonio Sales dos Santos foi detido sob suspeita de estar envolvido no assassinato da adolescente. A Justiça acatou o pedido de prisão temporária dele, dando continuidade às investigações. A linha do tempo dos últimos momentos de Vitória, conforme apurado pela polícia, é alarmante. No dia 26 de fevereiro, após sair do trabalho, a jovem se encontrou com uma amiga e demonstrou um comportamento estranho, alertando outra amiga sobre a presença de dois homens que a estavam seguindo.

No dia seguinte, 27 de fevereiro, Vitória foi vista entrando em um ônibus com um dos homens. Ela tentou pedir uma carona a seu ex-namorado, mas não obteve resposta. Ao descer em seu ponto, a jovem tomou uma estrada de barro em direção a casa, enquanto o homem permaneceu no ônibus. Testemunhas relataram ter visto outros dois homens acompanhando Vitória. O corpo da adolescente foi encontrado em 5 de março, em condições chocantes: sem roupas e com a cabeça raspada, o que levanta ainda mais questões sobre as circunstâncias de sua morte.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicada por Matheus Oliveira