Porto aposta na conectividade para ampliar unidades de negócio com agilidade

Marcos Sirelli, diretor de TI da Porto, e Débora Ignacio Bortolasi, vice-presidente B2B da Vivo, participam de um painel no IT Forum Trancoso 2025. Eles estão sentados em poltronas no palco, segurando microfones, enquanto conversam com uma mediadora. Ao fundo, há uma tela com os nomes e cargos dos participantes.

O negócio da Porto passou por uma transformação intensa nos últimos anos. Desde 2022, a companhia adotou a identidade de “Porto” e definiu quatro unidades de negócios distintas. A Porto Seguro, sua frente mais tradicional, continua responsável pelos seguros de automóveis, residenciais e de vida.

Complementam o portfólio a Porto Saúde, o Porto Bank e, entre as iniciativas mais recentes, a Porto Serviços, que oferece os mesmos atendimentos disponíveis aos segurados, mas de forma independente para o público não-segurado.

Com a reformulação, a Porto também fortaleceu seu relacionamento com toda a rede de corretores parceiros, que atuam como os principais canais de vendas da empresa. Para garantir uma boa conexão com os corretores espalhados por todo o Brasil, a companhia iniciou um projeto de conectividade em todas as suas sucursais, em parceria com a Vivo, incluindo a implantação SD-WAN.

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Para Marcos Sirelli, diretor de TI da Porto, assegurar a resiliência e a eficiência da estrutura de conectividade da empresa foi um passo essencial para permitir que a área de tecnologia vá além do suporte à infraestrutura. “A operação estável e de qualidade é fundamental. Ela ocupa o espaço do CIO quando não funciona bem”, afirmou durante participação no IT Forum Trancoso.

Um dos benefícios do projeto, segundo ele, foi o aumento da agilidade na entrega de novas sucursais e na realocação das já existentes, algo que se tornou mais comum com a reorganização do grupo. “Isso proporciona flexibilidade e autonomia para que a TI esteja, de fato, a serviço do negócio”, destacou.

Débora Bortolasi, vice-presidente B2B da Vivo, afirmou que o sucesso do projeto também é resultado do reposicionamento de negócio da operadora, que tem se aproximado de fornecedores do setor de tecnologia e de clientes para atuar, cada vez mais, como uma provedora de serviços gerenciados que apoie os CIOs – não simplesmente como provedor de infraestrutura.

“Cada vez mais, os projetos dizem menos respeito à tecnologia em si, e mais à nossa preocupação em ser um facilitador do negócio, oferecendo uma solução que seja escalável, segura e com gestão centralizada”, disse.

Os próximos passos do projeto, vislumbra Sirelli, envolvem o desenvolvimento de novas soluções conjuntas que potencializam as capacidades de ambas as companhias. Tendências como o Open Gateway devem acelerar esse processo.

“Vamos conectar, cada vez mais, as possibilidades que a tecnologia oferece com as demandas do negócio. Isso é uma tendência. Vamos operar de forma cada vez mais integrada, e é fundamental que cada um reconheça onde estão suas fortalezas, para que possamos construir um ecossistema brasileiro cada vez mais sólido”, destacou.

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