Porto aposta na conectividade para ampliar unidades de negócio com agilidade

O negócio da Porto passou por uma transformação intensa nos últimos anos. Desde 2022, a companhia adotou a identidade de “Porto” e definiu quatro unidades de negócios distintas. A Porto Seguro, sua frente mais tradicional, continua responsável pelos seguros de automóveis, residenciais e de vida.
Complementam o portfólio a Porto Saúde, o Porto Bank e, entre as iniciativas mais recentes, a Porto Serviços, que oferece os mesmos atendimentos disponíveis aos segurados, mas de forma independente para o público não-segurado.
Com a reformulação, a Porto também fortaleceu seu relacionamento com toda a rede de corretores parceiros, que atuam como os principais canais de vendas da empresa. Para garantir uma boa conexão com os corretores espalhados por todo o Brasil, a companhia iniciou um projeto de conectividade em todas as suas sucursais, em parceria com a Vivo, incluindo a implantação SD-WAN.
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Para Marcos Sirelli, diretor de TI da Porto, assegurar a resiliência e a eficiência da estrutura de conectividade da empresa foi um passo essencial para permitir que a área de tecnologia vá além do suporte à infraestrutura. “A operação estável e de qualidade é fundamental. Ela ocupa o espaço do CIO quando não funciona bem”, afirmou durante participação no IT Forum Trancoso.
Um dos benefícios do projeto, segundo ele, foi o aumento da agilidade na entrega de novas sucursais e na realocação das já existentes, algo que se tornou mais comum com a reorganização do grupo. “Isso proporciona flexibilidade e autonomia para que a TI esteja, de fato, a serviço do negócio”, destacou.
Débora Bortolasi, vice-presidente B2B da Vivo, afirmou que o sucesso do projeto também é resultado do reposicionamento de negócio da operadora, que tem se aproximado de fornecedores do setor de tecnologia e de clientes para atuar, cada vez mais, como uma provedora de serviços gerenciados que apoie os CIOs – não simplesmente como provedor de infraestrutura.
“Cada vez mais, os projetos dizem menos respeito à tecnologia em si, e mais à nossa preocupação em ser um facilitador do negócio, oferecendo uma solução que seja escalável, segura e com gestão centralizada”, disse.
Os próximos passos do projeto, vislumbra Sirelli, envolvem o desenvolvimento de novas soluções conjuntas que potencializam as capacidades de ambas as companhias. Tendências como o Open Gateway devem acelerar esse processo.
“Vamos conectar, cada vez mais, as possibilidades que a tecnologia oferece com as demandas do negócio. Isso é uma tendência. Vamos operar de forma cada vez mais integrada, e é fundamental que cada um reconheça onde estão suas fortalezas, para que possamos construir um ecossistema brasileiro cada vez mais sólido”, destacou.
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