Professor da USP é afastado após denúncias de assédio sexual

A Universidade de São Paulo (USP) iniciou um processo administrativo para apurar denúncias de assédio sexual e moral envolvendo o professor José Maurício Rosolen, que leciona no departamento de química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). De acordo com o regimento interno da USP, a Procuradoria Geral é responsável por conduzir o processo administrativo, que deve ser finalizado em até 90 dias. A fase inicial envolve a coleta de depoimentos das denunciantes, além da análise das evidências e da defesa apresentada pelo professor.

As acusações contra Rosolen revelam que ele teria se aproximado de alunas com a intenção de criar vínculos amorosos, oferecendo viagens e passeios. As denúncias também relatam que essas interações frequentemente se transformavam em toques inadequados e tentativas de beijos forçados. Em situações onde não havia interesse recíproco, o professor supostamente ameaçava as alunas com a possibilidade de cortes em suas bolsas de estudo. As informações foram divulgadas pelo G1.

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Em nota, a universidade informou que o professor ficará afastado por 180 dias. A instituição também disse que “repudia qualquer forma de assédio, discriminação ou conduta inadequada, reafirmando seu compromisso com um ambiente acadêmico ético e respeitoso”. Rosolen, que ingressou na Usp em 1997 e é livre-docente desde 2004, atualmente é professor associado III. Cursou mestrado em Física na Unicamp, doutorado em Química na Universita Degli Studi La Sapienza, em Roma, e tem cinco pós-doutorados: no Brasil, na Itália, na Inglaterra e na Espanha. Nem o professor nem sua defesa foram encontrados para comentar a denúncia. O espaço está aberto para qualquer manifestação.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Nátaly Tenório