Psicóloga dá dicas para conter auto sabotagem e distração na rotina

Nesta semana, o programa Mulheres Positivas recebeu a psicóloga Gabriela Affonso. Em entrevista à apresentadora Fabi Saad, a especialista deu dicas para combater a auto sabotagem e a síndrome do impostor ao realizar metas de vida. “Toda mudança é muito difícil, ela tem um custo, a relevância está ligada com a clareza, entender o que é importante para mim. É muito aquele resultado final. Auto sabotagem é um termo legal. Usamos no senso comum, mas o que isso quer dizer no comportamento humano?”, questionou. “Existe uma manutenção do meu posicionamento atual, é uma sabotagem em relação a algo novo que eu quero. Se pensarmos em como funciona o nosso comportamento, a tendência é uma manutenção de hábitos, de crenças e de visão de mundo. Qualquer mudança é muito custosa. Os elementos que vão ajudar a sair de uma auto sabotagem são, primeiro, o autoconhecimento. Entender o que quero, porque é importante para mim, ter ferramentas claras para me monitorar. Você vai voltando no seu funcionamento habitual, ele te sabota, é mais fácil continuar funcionando daquele jeito. Não é que é de propósito, estou sem recursos para conseguir sair do lugar que eu já estou”, acrescentou.

A especialista ainda explicou a necessidade de definir prioridades em uma lista de metas. Segundo ela, esse tipo de organização pode ser um diferencial. “A prioridade é uma boa gestão do tempo. É gerenciar sabendo quais são minhas prioridades. Não me afetar pelas distrações, que temos muitas. Temos que trabalhar nesses recursos, incorporando os altos e baixos, sempre voltando e ajustando”, detalhou. “Realmente era muito mais fácil para nossos avós, nós temos infinitas possibilidades. Aumentou a nossa responsabilidade, podemos ser saudáveis e equilibrados emocionalmente. Mas aumentou a nossa responsabilidade para conseguir tudo isso. Se você não se dirige, se deixa ser comandado por todos esses estímulos, acabou”, acrescentou. Como livro, ela indicou “Transformando sua hora em ouro”, do técnico de vôlei Bernardinho. “Ele consegue trazer o esporte para a vida”, resume. Como mulher positiva, ela relembrou a trajetória da guerreira Joana D’Arc. “Darc era uma menina. Com 13 anos movia vozes, fez toda a diferença. Um exemplo de coragem absurda”, disse. Como filme, ela indicou “King Richard: Criando Campeãs”. Estrelado por Will Smith, o filme conta a história de um pai que cuida de suas filhas atletas.