Ações de big techs têm risco de queda, alerta estrategista-chefe do Bank of America

Ecrã de um smartphone exibindo uma pasta chamada 'Big Five', contendo os ícones das cinco maiores empresas de tecnologia: Google (com o logótipo colorido da letra G), Microsoft (logótipo quadrado multicolorido), Amazon (logótipo preto com uma seta amarela), Apple (logótipo da maçã mordida em preto) e Meta (logótipo azul semelhante a um infinito, ações). O telemóvel está sobre um teclado de computador e há lápis coloridos ao redor da cena.

Michael Hartnett, estrategista-chefe de investimentos do Bank of America (BofA) Global Research emitiu um alerta para os investidores de Wall Street. De acordo com o economista, as big techs negociadas na bolsa de valores dos Estados Unidos podem deixar de ser tão valiosas.

De acordo com ele, essas companhias devem se tornar, neste ano, “Lagnificent 7” – termo que combina magnificent, que significa magnífico, com lag, que remete a atraso. “O excepcionalismo dos EUA agora é excepcionalmente caro e excepcionalmente bem controlado”, escreveu o estrategista.

A avaliação é de que o apoio fiscal e a imigração ajudaram na valorização das empresas, mas que os investimentos em inteligência artificial (IA) atingiram seu pico em 2024.

A opinião não é comum entre os especialistas da área. Hartnett está entre os poucos que indicam precaução para ações negociadas nas bolsas neste ano. Enquanto isso, ele recomenda a compra de ativos internacionais mais baratos, a maioria dos estrategistas de Wall Street espera que as ações de Nvidia, Apple, Amazon, Alphabet, Microsoft e Meta continuem a se valorizar.

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No mês passado, as ações destas mesmas empresas caíram após o sucesso inicial da startup chinesa DeepSeek, que produziu IA de ponta com menos recursos. A ascensão da empresa gerou preocupações sobre uma possível perda da liderança dos Estados Unidos no setor.

Ao mesmo tempo, o índice europeu Stoxx 600, que não depende tanto de ações de tecnologia, está superando o índice de referência dos EUA após um de seus piores anos relativos em 2024.

*Com informações da Exame

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