Reciclagem de lixo eletrônico cresce em 2023, mas ainda está abaixo da capacidade

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A quantidade de lixo eletrônico recebido pela equipe de reciclagem da cooperativa especializada Coopermiti em 2023 cresceu. Foram, só no ano passado, 701 toneladas de televisores, geladeiras, computadores, entre outros produtos. O número é maior do que as 555 toneladas de 2022, mas a capacidade máxima atual da cooperativa é de 1.200 toneladas.

Os dados foram divulgados essa semana pela própria Coopermiti.

“Os resultados do ano mostram que as pessoas estão mais conscientes sobre a necessidade de descartar os Resíduos de Equipamentos Eletroeletrônicos (REEE) corretamente”, diz Alex Pereira, presidente da Coopermiti. “No entanto, entendemos que a quantidade pode ser maior se mais pessoas se engajarem nessa missão.”

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O presidente da cooperativa acredita que a falta de informação faz com que muitas pessoas joguem itens eletrônicos no lixo comum. Televisores, geladeiras, monitores e equipamentos maiores por outro lado, acabam abandonados em pontos de entulho. Em ambos os casos, há prejuízo para o meio-ambiente.

“[O lixo eletrônico] pode liberar substâncias tóxicas como mercúrio, cobre e dádmio. Além disso, aumenta a extração de recursos naturais utilizados na fabricação de componentes que poderiam ser reaproveitados com a reciclagem de e-lixo pela indústria”, diz.

Para educar a nova geração de consumidores, a cooperativa possui um acervo itinerante com itens curiosos já encontrados no lixo. Esse acervo passa por creches, escolas, feiras e eventos, na busca de conscientizar as pessoas sobre a importância de descartar corretamente eletrônicos.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 97% do lixo eletrônico da América Latina ainda não é descartado de forma sustentável.

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