Exclusiva: operador de ferrovias brasileira, Rumo, utiliza AI para melhorar o acesso de caminhões no terminal de Rondonópolis

Imagem aérea de uma ampla estrada pavimentada com múltiplas faixas, onde diversos caminhões estão alinhados em filas paralelas. Os veículos variam em cor e tamanho, e estão organizados de forma ordenada, sugerindo uma área de espera ou estacionamento. A luz do sol projeta sombras nítidas dos caminhões sobre o asfalto, indicando que a foto foi tirada durante o dia. Não há presença de pessoas, textos ou outros elementos visuais além dos caminhões e da estrada. (Rumo e Nstech)

Diariamente terminal de Rondonópolis (MT) recebe dois mil caminhões. O alto fluxo causava à Rumo, operador de ferrovias brasileiras, filas extensas, atraso nas entregas e um longo tempo de espera aos motoristas. Pensando nisso, a empresa se uniu à Nstech para implementar uma nova solução baseada em inteligência artificial (IA) e resolver o problema.

O intuito era reduzir o tempo de espera dos motoristas, eliminar filas externas, otimizar o fluxo interno no pátio e melhorar a experiência dos motoristas e a performance da operação. Pra isso, a provedora de tecnologia desenvolveu um modelo que pudesse direcionar para o terminal apenas os veículos que estão na vez de operar, organizando assim o fluxo de chegada e impedindo o congestionamento no entorno.

Depois, foram aplicadas técnicas de machine learning à base de dados da nova plataforma, permitindo que a IA aprendesse continuamente com o volume de informações sobre a movimentação dos motoristas.

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Em quatro meses, a implementação da solução trouxe ganhos como transformação do processo de entrada, de um modelo empurrado para um modelo puxado, eliminando as filas na frente do Rondopátio e do TRO, dando maior fluidez e previsibilidade operacional para as equipes de solo.

Além disso, a Rumo implantou também a funcionalidade “Cheguei”, integrada ao aplicativo para motoristas e ao modelo da IA. Com ela, o processo de entrada no pátio só pode ser iniciado quando o caminhoneiro está fisicamente dentro de uma área geográfica específica, determinada pela companhia.

“A funcionalidade nasceu de uma demanda concreta da Rumo, desenvolvida com foco na resolução do problema de filas nas rodovias. Enquanto empresa, acreditamos que a tecnologia deve ser colaborativa e impactar diretamente a operação, tendo sempre como foco o cliente final”, comentou Vasco Oliveira, CEO e fundador da Nstech.

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