Scaloni diz que Di Maria e De Paul estarão disponíveis contra a Holanda e evita falar sobre semifinal

Ausentes no duelo contra a Austrália, Di María e Rodrigo De Paul devem retornar na partida contra a Holanda, nesta sexta-feira, 8, pelas quartas de final da Copa do Mundo. Eles estão disponíveis para o jogo, segundo o técnico da Argentina Lionel Scaloni.  O jogo está marcado para as 16 horas (horário de Brasília), no Lusail Stadium. No entanto, o treinador não deu pistas se irá ou não escalar ambos no time titular da Albiceleste. “De Paul treinou ontem (quarta). Vamos ver no treino de hoje e vamos ver que decisão tomo. Di María também treinou. Não me atrevo a dizer se um está ou não, porque nunca se sabe. O que sai na imprensa é difícil de controlar. O que eu tento é controlar o que sai para o campo e que estejam bem. Que deem o melhor para a seleção. A verdade é que sempre depois dos jogos há jogadores que treinam separado. Tomaremos a decisão com base no que queremos planejar o jogo. Isso é o importante”, disse Scaloni. Ele evitou fazer uma projeção sobre a semifinal do Mundial. O vencedor de Holanda e Argentina enfrentará Brasil ou Croácia. “Se eu prefiro Croácia ou Brasil? Não há resposta para essa pergunta. Vamos jogar nossa partida e depois ver o que acontece”.

O comandante argentino elogiou o equilíbrio defensivo dos holandeses. “Considero a Holanda muito equilibrada e ofensiva. Todos defendem e atacam. O futebol de agora é diferente. A verdade é que anos atrás havia só quatro, cinco jogadores para atacar e o resto para defender. Hoje é outra coisa. Será um jogo lindo de ver, são duas seleções que se propõem a atacar, e a Holanda se propõe a atacar e sabe se defender. Futebol é isso”, analisa. A ideia do técnico da Argentina é tentar vencer durante os 90 minutos. Na Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil, as duas seleções se enfrentaram na semifinal e os Hermanos venceram nos pênaltis por 4 a 2. Foi o último jogo entre as equipes em Copa do Mundo. “Pensamos em ganhar o jogo no tempo regulamentar. E as decisões serão tomadas nos momentos certos. Os pênaltis são depois de 120 minutos. Eu não posso planejar uma partida pensando em quem vai bater os pênaltis ou quem vai estar ou não dentro do campo. Seria algo medíocre”, finalizou Scaloni.