Somente 14% dos líderes de segurança equilibram proteção e uso de dados para o negócio

Mão segurando um ícone digital interativo em formato de escudo com cadeado, representando segurança digital, sobre um laptop. O fundo contém elementos tecnológicos como ícones de 5G, nuvem, inteligência artificial e gráficos, simbolizando conectividade, inovação e proteção de dados. (ANPD, negócio, negócios)

Apenas 14% dos líderes de segurança e gerenciamento de riscos (SRM, na sigla em inglês) conseguem proteger de forma efetiva os ativos de dados organizacionais e, ao mesmo tempo, viabilizar o uso dos dados para atingir objetivos de negócios. É o que revela um estudo divulgado recentemente pela consultoria americana Gartner.

Enquanto 35% dos participantes protegem os ativos de dados e 21% os usam para atingir objetivos de negócios, apenas um em cada sete consegue fazer as duas coisas de maneira eficaz ao mesmo tempo. A pesquisa foi realizada de junho a agosto de 2024 com 318 líderes de segurança sênior de empresas de diferentes setores e tamanhos em todo o mundo.

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“Com apenas 14% dos líderes de segurança e gerenciamento de riscos capazes de proteger seus dados e, ao mesmo tempo, apoiar as metas de negócios, muitas empresas podem enfrentar maior vulnerabilidade a ameaças cibernéticas, penalidades regulatórias e ineficiências operacionais”, alerta em comunicado Nathan Parks, especialista sênior de pesquisa do Gartner.

O Gartner recomenda que os líderes de segurança e gerenciamento de riscos tomem cinco medidas para alinhar necessidades de negócio e segurança dos dados. São elas:

  1. Reduzir o atrito relacionado à governança usando um processo bem estabelecido para cocriar políticas e padrões de segurança de dados com os usuários finais, solicitando o feedback deles.
  2. Alinhar os esforços de governança relacionados à segurança de dados por meio de parcerias com outras funções internas para identificar sobreposições e sinergias.
  3. Delinear requisitos de segurança inegociáveis que devem ser atendidos pela empresa ao lidar com riscos de segurança de dados previamente desconhecidos.
  4. Definir barreiras de proteção em torno de decisões relacionadas à inteligência artificial generativa (IA generativa).
  5. Trabalhar em conjunto com as equipes de Data & Analytics (D&A) para garantir a adesão de cima para baixo das iniciativas de segurança de dados.

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