Setor de segurança eletrônica no Brasil fatura R$ 14 bi em 2024

Imagem de um centro de comando de cibersegurança com profissionais monitorando sistemas digitais (setor de segurança)

O mercado de segurança eletrônica brasileiro obteve faturamento médio de R$ 14 bilhões em 2024. O número faz parte do Panorama 2024/2025 da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), e representa crescimento de 16,1% do setor no último ano.

Segundo a presidente da associação, Selma Migliori, os dados alcançaram as estimativas mais promissoras e geraram cinco milhões de empregos diretos (1,5 milhão) e indiretos (3,5 milhões). Há demanda por profissionais de diferentes segmentos, embora se destaquem profissionais como especialistas em inovação e IA.

Leia mais: Oi Soluções lança plataforma para conectar clientes com “hackers do bem”

Isso, segundo a executiva, reafirma a “relevância econômica e social do setor”. “Destaca-se, ainda, o desempenho expressivo da indústria, com previsão de crescimento de 23,7% no próximo ano, muito impulsionado pela inovação tecnológica e pela ampliação da capacidade produtiva”, diz a executiva, em comunicado.

Os dados serão debatidos durante a Exposec, feira de tecnologia em segurança que começa nessa terça-feira (10) e vai até quinta (12) no São Paulo Expo, na capital paulista.

Indústria lidera

O setor que mais cresceu em 2024, segundo o estudo, foi o de prestadores de serviço de instalação e manutenção de portaria remota terceirizada (24%), seguido pelo setor de desenvolvimento de softwares (22%), distribuição e indústria (ambos com 20,3%). Os dados, segundo a entidade, apontam para uma integração crescente entre segurança física e digital.

Soma-se a isso a digitalização acelerada com a inteligência artificial, que se confirma como vetor de transformação do setor nos próximos anos.

Em termos de faturamento a indústria ocupa o primeiro lugar, com média de R$ 4 bilhões, seguida pela categoria de distribuição, com R$ 52 milhões; e o desenvolvimento de softwares, com R$ 39 milhões.

“Os dados mostram que as empresas estão investindo na qualificação de suas equipes, com contratações focadas em áreas estratégicas como comercial, marketing, técnico e administrativo, além de funções emergentes como DPOs e especialistas em IA, que estão em falta no mercado”, diz Selma.

Siga o IT Forum no LinkedIn e fique por dentro de todas as notícias!