Superapp para todos: Itaú unifica serviços e cria experiência bancária hiperpersonalizada

Superapp. Essa é a palavra mais usada no ecossistema do Itaú atualmente. Na era da hiperpersonalização e da conveniência, a empresa deu um passo desafiador: consolidar diversas soluções bancárias em um único aplicativo. Durante a já tradicional Semana de Tecnologia do banco, realizada em São Paulo, especialistas mostraram como a unificação de seis apps em um só foi pensada para entregar experiências customizadas para cada cliente, sem renunciar à performance e usabilidade da plataforma.
A decisão de criar um SuperApp nasceu da vontade de simplificar a vida do cliente e oferecer uma plataforma capaz de entender o nível de relacionamento e as necessidades individuais. Segundo André Fialho, Superintendente da tecnologia no banco, o grande desafio foi construir uma experiência unificada sem comprometer o desempenho do app.
“Queríamos um app único que pudesse personalizar a experiência com base no vínculo do cliente. Tudo foi feito de forma customizada, permitindo embarcar todos os perfis sem aumentar o tamanho do aplicativo”, explica Fialho. Essa integração gerou mais clareza sobre quais serviços fazem sentido para cada usuário, fortalecendo a percepção de valor.
A modernização da plataforma vem sendo feita desde 2018 e, atualmente, conta com 65% dos serviços de negócio rodando em nuvem. Segundo Ricardo Guerra, CIO do banco, a previsão é de que em 2028, todos os serviços de negócio em sua totalidade sejam migrados para cloud.
Base superapp: arquitetura modular e design inteligente
A base do SuperApp foi construída com foco em modularidade e eficiência. Ao adotar uma arquitetura baseada em micro front-ends e um design system flexível, a equipe de tecnologia garantiu que diferentes serviços pudessem ser ativados conforme o perfil de cada cliente, tudo isso, garante o banco, sem comprometer a leveza do app.
“O cliente não vê seis apps em um. Ele vê o app dele”, reforça Eduardo Maia, superintendente de CX no Itaú.
Para que tudo isso aconteça, o comportamento do cliente funciona como uma bússola. A partir da análise contínua de interações e preferências, o aplicativo ajusta as funcionalidades em tempo real, apresentando ofertas, atalhos e experiências mais relevantes.
Essa personalização é impulsionada por algoritmos de inteligência artificial (IA), que também garantem previsões mais precisas sobre as necessidades de cada usuário.
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Para sustentar toda essa inteligência por trás do SuperApp — e preparar o terreno para inovações futuras — o Itaú também vem apostando em uma nova geração de tecnologias baseadas em plataformas multiagentes de IA. Um dos destaques é a Stackspot AI, solução desenvolvida internamente pelo banco que permite orquestrar diversos agentes autônomos com foco em produtividade, reuso e governança. Essa abordagem acelera a criação de funcionalidades personalizadas, apoia decisões mais rápidas e garante que cada componente de IA siga os princípios de ética, segurança e inclusão definidos pela empresa.
O futuro do SuperApp envolve mais do que novas funcionalidades. A ideia é transformá-lo em uma plataforma aberta para integrações com parceiros, ampliando o ecossistema de serviços financeiros e não financeiros.
Com foco contínuo no que a empresa chama de Responsible IA, o Itaú também pretende aprimorar o uso de assistentes digitais, aprendizado federado e IA explicável para oferecer uma experiência cada vez mais ética, segura e transparente.
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