Syngenta inaugura 15 polos de tecnologia para o agronegócio brasileiro

Placa com o logotipo da empresa Syngenta em destaque, localizada em um ambiente externo. A placa é branca, com a palavra "syngenta" escrita em azul e um detalhe de folha verde no topo da letra "g". Ela está rodeada por vegetação, incluindo arbustos e árvores, compondo um cenário natural e bem cuidado. (syngenta, agro)

A Syngenta, empresa hoje controlada pela chinesa Sinochem e conhecida pelas sementes e produtos químicos usados no agronegócio, anunciou essa semana a inauguração no Brasil de quinze polos de tecnologia nas “principais regiões produtoras”. As instalações têm, segundo a organização, o objetivo de “fortalecer a conexão com os agricultores, criando um ambiente propício para a demonstração e adoção de tecnologias inovadoras, práticas agrícolas sustentáveis e soluções customizadas”.

O valor investido nas estruturas não foi revelado. Os espaços incluem, segundo a empresa, áreas de demonstração, inclusive de inseticidas, fungicidas, herbicidas, nematicidas e biológicos. As instalações também devem servir para validar dados e ensaios oficiais.

A inauguração ocorreu nessa segunda-feira (13) em Rio Verde (GO), que terá um desses espaços. Maranhão, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Alagoas, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul também terão polos com cronogramas específicos de visitas de acordo com as culturas e demandas locais, diz a empresa.

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“Os polos servem como apoio para capacitar nossa força de vendas interna e externa, além de viabilizarem a demonstração prática de resultados para os clientes da companhia, facilitando a solução de dúvidas e fortalecendo relacionamentos”, explica Aimar Pedrini, diretor de desenvolvimento técnico de mercado da Syngenta. Segundo ele, as estruturas promovem “um espaço onde a inovação é tangível e acessível aos produtores o ano todo”.

Segundo a empresa, os polos são parte de uma estratégia de oferecer soluções aos agricultores antes mesmo do lançamento comercial. Cada um deles será adaptado às necessidades regionais, considerando culturas específicas (como soja, milho, algodão, café, cana-de-açúcar, feijão, batata e tomate).

As instalações também fazem parte de uma “estratégia global de inovação da Syngenta”.

Experiência interativa

O polo tecnológico de Rio Verde foi inaugurado com uma estrutura interativa – chamada de Experiência Verdavis – cujo objetivo é informar os visitantes sobre a fenologia (área da botânica que estuda as fases de desenvolvimento das plantas) em diferentes culturas e a dinâmica do surgimento de pragas na lavoura. E, claro, apresentar o Verdavis, inseticida acaricida registrado para as culturas da soja, milho, feijão e amendoim.

Segundo a empresa, o produto é formado por duas moléculas – Plinazolin e Lambda Cialotrina – que atuam no controle de pragas como percevejos.

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