Tarcísio diz que encontro com Lula e governadores foi importante para ‘pacificação’

Nesta terça-feira, 10, um dia após a reunião dos governadores com o presidente da República, Tarcísio de Freitas (Republicanos) comentou a ida ao encontro que discutiu os atos de vandalismo em Brasília. Eleito com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o governador disse que a viagem à capital federal foi importante para dar um tom de pacificação no Brasil: “Quero dizer que era importante. Ao longo do dia a gente discutia muito sobre o tom do evento, porque tem que ser um tom de pacificação, o Brasil merece a pacificação (…) Houve uma eleição dura, um Brasil que sai fraturado e que agora precisa se reagrupar. É necessário que os governantes tenham sabedoria para fazer esse reagrupamento, sarar as feridas e curar as fraturas. É necessário entender que, quando se ganha uma eleição, não vai se governar para quem nos elegeu, mas para todos. Respeito às diferenças é fundamental”. A fala de Tarcísio ocorreu durante a cerimônia de passagem de cargo do secretário de Agricultura e Abastecimento, Antônio Junqueira, que já tinha sido empossado e recebeu formalmente o bastão de Francisco Matturro. O evento reuniu aliados políticos e dezenas de representantes do agronegócio.

Ao deixar o cargo, Matturro destacou a regularização ambiental realizada durante a sua gestão e cobrou do novo governo incentivo à pesquisa e armazenagem de água. Junqueira destacou as metas para os próximos quatro anos e disse que o secretário anterior estará presente como conselheiro: “Minha transição com ele, acho que nem um pai daria tanta atenção como ele deu comigo. Então, Chiquinho, você está no meu coração e graças a Deus vai ficar no conselho da Secretaria de Agricultura. É um prazer continuar privando da sua parceria e amizade”. Tarcísio de Freitas agradeceu o apoio do setor na eleição e enalteceu o papel do agronegócio na economia. O governador falou que haverá esforço para a aprovação de uma reforma tributária no âmbito federal e prometeu desburocratização no Estado de São Paulo: “Enquanto a reforma tributária não sai, a gente tem que fazer a nossa parte aqui olhando detidamente a questão do ICMS, de maneira que a gente possa favorecer o investimento”.

*Com informações da repórter Camila Yunes