Tendência é de reeleição de Pacheco, mas Marinho pode chegar à presidência do Senado, avalia Trindade

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto fechou um bloco com o Partido Progressista (PP) e o Republicanos para eleger Rogério Marinho (PL-RN) como presidente do Senado Federal. O anúncio está previsto para ocorrer no próximo sábado, 26, na sede da sigla liberal. O objetivo do bloco é fazer frente a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Além das legendas, um movimento de advogados apresentou uma carta contra a reeleição do atual presidente da Casa. O documento reúne mais de 5 mil signatários. Já a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou nesta quinta-feira a Pacheco na disputa pela presidência do Senado. O anúncio foi feito após uma reunião dos senadores da sigla em Brasília. Eleição para a presidência da Casa está marcada para o dia 1º de fevereiro, quarta-feira que vem.

Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, o comentarista José Maria Trindade relembrou que a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente da República beneficiou a candidatura de Rodrigo Pacheco, que teria dificuldades caso Jair Bolsonaro (PL) tivesse conquistado a continuidade no seu mandato como chefe do Executivo. “Formalmente, a contabilidade que eu vi no papel, ele [Pacheco] teria 35 votos, faltariam 6 votos e ele informalmente já recebeu esse apoio. Será uma votação secreta. Como dizem na política, votação secreta dá uma vontade danada de trair”, afirmou. O analista também falou sobre a possibilidade do Partido Liberal não integrar negociações após a definição da Mesa Diretora da Casa por lançar uma candidatura à presidência. “Acho que tem que ser assim, negociação tem seus limites. Se perder, como tudo indica, perde postos importantes na Mesa e nas comissões, mas política é isso. Tem que ir em frente. Se haver qualquer fragilidade, pode ser que Marinho chegue à presidência do Senado e o ambiente será diferente”, finalizou.

Confira o programa desta quinta-feira, 26: