Tina Turner vendeu direitos de suas músicas por R$ 274 milhões um ano e meio antes de morrer

Cerca de um ano e meio antes de morrer, a cantora Tina Turner fechou um acordo com a companhia BMG e vendeu o direito sobre suas obras por US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 274 milhões). O acordo incluiu royalties musicais, nome, imagem e afins. Ao longo da carreira, ela cumulou doze álbuns, duas trilhas sonoras e cinco compilações musicais. Após a confirmação da morte da cantora, a BMG emitiu uma nota sobre a perda. “A BMG – guardiã dos interesses musicais de Tina Turner – hoje expressa seu profundo sentimento de perda e tristeza, após o anúncio de sua morte em Zurique aos 83 anos. O CEO Hartwig Masuch disse: “Só haverá uma Tina Turner. Sua música e a jornada de sua vida tocaram tantas pessoas. Enviamos nossas condolências a seu querido gerente e marido Erwin e a todos aqueles que a amavam”. O CEO designado Thomas Coesfeld disse: “Hoje é um dia triste para a música e para o mundo. Perdemos um dos talentos supremos da música, um ícone para milhões e um grande ser humano. Tina Turner deixou claro para nós seu desejo de que sua música e seu legado continuem vivos. Nós – e seus inúmeros fãs ao redor do mundo – garantiremos que esse desejo seja respeitado”, afirma o comunicado.

A cantora , considerada a Rainha do Rock ‘n’ Roll, morreu, aos 83 anos, em sua casa, localizada em Küsnacht, na Suíça. A informação foi confirmada nesta quarta-feira, 24, por meio de um comunicado publicado nas redes sociais da artista. No entanto, a causa da morte não foi divulgada. Tina esteve no auge da carreira no final da década de 60 e início dos anos 1970, ao lado do ex-marido, Ike Turner, que morreu de uma overdose de cocaína em 2007. Nos anos de 1980, a artista começou a carreira solo e foi dona de sucessos como “The Best“, “I Don´t Wanna Lose You” e “What’s Love Got to Do With It“. Conhecida como a Rainha do Rock ‘n’ Roll, Tina ficou famosa por suas performances enérgicas no palco, além de impactar com vocais roucos e poderosos. Ao longo da carreira, ela ganhou oito prêmios Grammy’s e foi incluída no Hall da Fama do rock ‘n’ roll em 2021 como artista solo. Antes disso, em 1991, ela foi indicada, ao lado de Ike, com quem já fez um duo. A introdução solo da artista no Hall da Fama reforçou o poder da cantora, que rompeu preconceitos e mostrou ao mundo que poderia se tornar uma potência da música.