‘Tiro de Lula está saindo pela culatra’, diz Kobayashi após revelação que Bolsonaro foi econômico no cartão corporativo

No período em que esteve na presidência da República, de janeiro de 2019 até o fim de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou, em valores corrigidos pela inflação, R$32.659.369,02 no cartão corporativo. O valor é menor que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou em cada um de seus dois mandatos. Também fica abaixo do gasto pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em seu primeiro mandato. Os números foram disponibilizados pela Secretaria Geral da Presidência da República após pedido via Lei de Acesso à Informação. O cartão corporativo foi criado em 2001 pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e serve para gastos como viagens e serviços especiais do Executivo, além de gastos em caráter sigiloso.

Durante o programa Os Pingos dos Is, da Jovem Pan, o comentarista Nelson Kobayachi afirmou que uma das promessas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de revogar os sigilos de 100 anos, não está produzindo ganhos políticos ao petista. “Os resultados não estão sendo favoráveis ao presidente. Por quê? Os dois atos de publicidade que vieram com esse revogaço, revelam que a ex-primeira-dama era uma pessoa que exercia sua fé, cuidava de sua roupa e cabelo, além de de estar preocupada com os direitos das pessoas com deficiência. E o novo ato de publicidade que o presidente Lula alcança demonstra que o ex-presidente Bolsonaro era mais econômico com a coisa pública do que o próprio presidente Lula”, analisou. Segundo o analista, o “tiro está saindo pela culatra”. “Será que o presidente Lula continuará a revogar os sigilos?”, questionou.

Confira o programa desta quinta-feira, 12: