Trabalho híbrido: 75% dos CEOs indicam aumento de produtividade

Jovem mulher sorridente com cabelos longos e óculos, usando um moletom verde, participando de uma videochamada em um notebook. Ela está sentada em uma mesa branca, acenando para a tela, com uma xícara de café, celular, caderno aberto e caneta ao seu lado. Ao fundo, há uma estante branca com livros e plantas decorativas, além de uma janela que deixa entrar luz natural (videochamada trabalho híbrido trabalho remoto)

Uma pesquisa divulgada nessa quarta-feira (11) pela International Workplace Group (IWG) revelou que 91% dos CEOs adotaram o trabalho híbrido em suas próprias rotinas, com três quartos (75%) admitindo que isto levou a uma melhoria na produtividade. Quase o mesmo índice (76%) dizem que o modelo também colabora com a retenção de pessoas.

O estudo da IWG – que é dona de espaços de trabalho como coworkings e escritórios, incluindo das marcas Spaces e Regus – ouviu mais de 500 CEOs nos Estados Unidos e na Europa. A pesquisa descobriu que a grande maioria (74%) disse que pedir aos funcionários para ficarem no escritório em tempo integral não era prioridade.

“Os números vão além de confirmar os evidentes benefícios do trabalho híbrido para a rotina de todos os colaboradores, inclusive das lideranças. A pesquisa destaca como esse modelo se consolida também como um impulsionador de resultados, elevando o engajamento, a produtividade e a retenção de pessoas”, diz em comunicado Tiago Alves, CEO do IWG no Brasil.

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Segundo a empresa, o levantamento está alinhado com relatórios anteriores que ouviram executivos C-level sobre trabalho híbrido. O mais recente observa que 100% dos líderes de RH acreditam que o trabalho híbrido leva a uma força de trabalho mais feliz e leal.

A pesquisa mostra outros benefícios que líderes empresariais estão experimentando devido ao trabalho híbrido, especialmente em relação à cultura da empresa. Eles observaram melhoria generalizada no engajamento dos funcionários (77%) e colaboração mais eficiente entre equipes e colegas (75%).

Flexibilidade e atração

Como os CEOs continuam a ver o lado positivo dessa abordagem e o trabalho híbrido se torna inegociável para muitos funcionários, flexibilidade nos padrões de trabalho é um recurso para as organizações atraírem e manterem talentos. O estudo revelou que mais de 7 em cada 10 CEOs (73%) concordaram que o trabalho híbrido lhes permitiu atrair e contratar melhor.

A possibilidade de oferecer aos funcionários maior autonomia sobre o tempo de trabalho permitiu que as empresas tivessem acesso a um grupo muito mais amplo de talentos, com 71% dos CEOs afirmando que puderam considerar e, posteriormente, oferecer cargos a uma gama mais diversificada de candidatos.

A maioria dos líderes (74%) afirma que o retorno ao escritório em tempo integral não é uma prioridade para seus negócios no futuro, reconhecendo que a retenção de pessoas e a produtividade poderiam ser afetadas. Quase dois terços (65%) acreditam que perderiam pessoas talentosas se insistissem que os funcionários estivessem presentes em um escritório todos os dias.

Segundo o estudo, 94% investiram em tecnologias para melhorar a experiência híbrida no ano passado, e 43% disseram que esse foi o principal investimento nos últimos 12 meses.

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