Twitter é processado em Londres por não pagar aluguel de escritório


Após ser assumida por Elon Musk, empresa começou a cortar gastos, demitiu mais da metade dos funcionários e parou de pagar aluguel de algumas sedes. Item de decoração com pássaro azul do Twitter foi colocado para leilão
Divulgação/Heritage Global Partners
O Crown Estate, órgão que administra os bens da monarquia britânica, anunciou nesta terça-feira (24) que entrou com uma ação judicial contra o Twitter. A rede social está sendo acusada de não pagar o aluguel de sua sede em Londres.
Um representante do Crown Estate afirmou ter entrado em contato com o Twitter e está em negociações com a empresa, comprada em outubro pelo bilionário Elon Musk por US$ 44 bilhões.
Por que ‘Big techs’ demitiram mais de 50 mil pessoas em 3 meses
Móveis, eletrônicos e até ‘pássaro azul’: objetos do Twitter são colocados em leilão nos EUA
Desde então, o fundador da Tesla e da Space X demitiu metade dos funcionários e parou de pagar o aluguel de vários escritórios em uma tentativa de economizar dinheiro, de acordo com a imprensa dos EUA. A empresa já foi processada por diversos proprietários nos Estados Unidos.
Em Londres, a sede do Twitter está localizada perto de Picadilly Circus desde 2014, em um complexo chamado Air W1, propriedade da família real britânica.
O jornal Daily Telegraph noticiou que o logotipo da empresa foi retirado do prédio. Entretanto, um funcionário da rede social garantiu que ainda frequenta as instalações.
Não foi possível contatar o Twitter para obter comentários.
O Crown Estate, um dos maiores proprietários de terras do Reino Unido, possui terrenos importantes no coração de Londres, no domínio real de Windsor e nos fundos marinhos da Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, com ativos avaliados em mais de 15 bilhões de libras (US$18,5 bilhões).
Seus lucros são entregues ao Tesouro britânico por meio de um acordo centenário, no qual o monarca, agora Charles III, recebe parte do lucro por meio de uma doação anual para financiar as despesas da casa real.
Demissões nas big techs: o que está acontecendo com Google, Microsoft, Meta e Amazon