Universidades americanas abandonam seus posicionamentos em meio às tensões nos EUA

Nos últimos anos, era comum que universidades se pronunciassem sobre questões sociais e políticas relevantes. Após a invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022, a reitoria de Harvard manifestou sua preocupação com a situação.

Da mesma forma, a reitoria da Universidade de Cornell expressou seu descontentamento após a morte de George Floyd. Em 7 de outubro de 2023, o reitor da Universidade de Michigan se referiu à violência contra Israel como um “horrível ataque de terroristas do Hamas”.

Entretanto, no último ano, muitas dessas instituições começaram a implementar políticas que restringem suas declarações oficiais sobre temas atuais. Um estudo da Heterodox Academy revelou que, até o final de 2024, 148 faculdades adotaram diretrizes de “neutralidade institucional”, refletindo a pressão política que enfrentam.

A maioria dessas medidas foi instaurada após os ataques do Hamas, em um cenário onde o governo de Donald Trump busca responsabilizar as universidades por não combaterem o antissemitismo e por suas políticas de diversidade.

Como resultado, em 7 de março, o governo dos Estados Unidos anunciou a retirada de US$ 400 milhões da Universidade Columbia. As novas diretrizes geralmente se aplicam a altos administradores e, em algumas situações, a departamentos acadêmicos e professores em suas funções oficiais, embora os docentes ainda possam expressar suas opiniões pessoais.

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Críticos dessas políticas afirmam que os administradores estão evitando discussões difíceis por receio de desagradar doadores e legisladores.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Victor Oliveira