Vai um cafezinho? Cafeteria na Austrália cobra R$ 730 por uma xícara

Quanto você estaria disposto a pagar por uma xícara de café? Na Austrália, a cafeteria Melbourne cobra US$ 140 (cerca de R$ 730,25) – 50 vezes o preço de mercado – pelo produto. Se engana que pensa que não tem comprador, porque os admiradores estão dispostos a pagar por esses grãos de luxo cultivados no Panamá, e vencedor de um concurso na categoria “Natural Gueisha”, marcando 96,5 pontos em um máximo de 100. Eles são vendidos por US$ 2.000 (R$ 10.432) a libra (450 gramas). A cidade de Melbourne tem uma tradição de cultura do café, alimentada pela migração italiana e grega a partir da década de 1940. Mas para quem procura uma experiência de outro nível, a cafeteria Proud Mary oferece um café muito especial cultivado nas terras de Chiriquí, no Panamá, conhecido como “Black Jaguar”. “Tive uma experiência extracorpórea, como um alívio e um formigamento. Era claramente uma xícara de café muito especial, tinha sabor e personalidade”, disse o proprietário da Proud Mary, Nolan Hirte, que estava no júri. Esses grãos “Black Jaguar” são os mais caros que sua cafeteria já comprou. Ele oferece apenas 22 xícaras desse café. A paixão pelo café é tão grande que um apreciador viajou duas horas desde Sydney para experimentar esse luxo. O cineasta Jake Reeder, que se descreve como um “grande fã de café” e que ganhou um concurso de degustação, diz que não hesitaria em pagar esse preço. Para ele, é uma experiência “comovente”. Hirte argumenta que o café é uma pechincha em comparação com bebidas mais caras, como vinho ou chá. “O café é muito mais complexo do que o vinho pode ser, mas muitas vezes é torrado demais, colocam açúcar e leite, mas pode ele ser muito mais”, disse.