Vinã del Mar, no Chile, trabalha para controlar incêndio que já matou duas pessoas e atingiu 400 casas

A cidade Vinã del Mar, no Chile, enfrenta desde a tarde de quinta-feira, 22, um incêndio que já deixou pelo menos dois mortos e atingiu 400 casas, segundo o Corpo de Bombeiros. “Trabalhamos com números entre 200 e 500 casas (afetadas). Às 5h, tínhamos 131 homologadas, mas há muito mais”, disse a prefeita de Viña del Mar, Macarena Ripamonti, informando que está em andamento “a consolidação do número” de casas destruídas. Os bombeiros trabalham para controlar o fogo e o governo chileno garantiu nesta sexta-feira, 23, que com as atuais condições climáticas e os recursos de que dispõe, poderá controlar ainda hoje o incêndio que afeta a cidade costeira de Viña del Mar. “Nas atuais condições do incêndio, nas condições climáticas previstas e com os recursos disponíveis, a previsão é que se consiga controlar o incêndio ao longo do dia”, disse o subsecretário do Interior, Manuel Monsalve, que também atualizou os números oficiais sobre o incidente, que começou na zona alta desta cidade e avançou pelas serras: uma pessoa morreu, 30 estão levemente feridas, 130 casas e 125 hectares foram destruídos pelas chamas.

“Todos os números que foram divulgados durante a noite em termos de habitação são apreciações de diferentes instituições que participam do combate ao incêndio. Mas o registro oficial sobre o qual as decisões são tomadas é o do município de Viña del Mar”, destacou Monsalve. As autoridades detalharam que o incêndio continua ativo em três zonas florestais e que trabalham no seu controle com 11 brigadas terrestres, 10 helicópteros e está prevista a chegada de dois aviões-cisterna. A fim de facilitar o trabalho de combate ao incêndio, socorrer as vítimas e proteger as casas que tiveram que ser evacuadas, o governo decretou o estado de exceção constitucional para catástrofe por calamidade pública na região de Valparaíso, e declarou o setor como zona de catástrofe. “Sabemos qual é o ponto de origem, é num setor vegetal onde havia concentração vegetal e algumas pessoas foram identificadas naqueles pontos de partida”, disse a uma rádio local Rolando Pardo, chefe do departamento de Prevenção de Incêndios Florestais da Corporação Nacional Florestal (Conaf).