WideLabs lança Amazônia 360, plataforma ‘soberana’ de IA para mercado corporativo

Nelson Leoni, WideLabs

A WideLabs, empresa brasileira especialista em inteligência artificial, anunciou o lançamento do Amazônia 360, evolução do modelo conversacional Amazônia IA – modelo do qual falamos em dezembro do ano passado. O foco da nova plataforma é o mercado corporativo. É a “primeira PaaS de inteligência artificial soberana do País”, segundo a companhia.

A promessa da WideLabs é de um modelo voltado para organizações públicas e privadas com “total controle” sobre dados e capacidade de personalização das soluções de IA. A arquitetura RAG (Retrieval-Augmented Generation) da solução fica hospedada no ambiente do cliente, o que segundo a companhia “assegura a proteção máxima de informações sensíveis”.

A solução promete que cada empresa tenha uma inteligência artificial própria para curadoria de dados, aprofundamento de temas estratégicos e geração de insights a partir do cruzamento de informações.

O novo modelo desenvolvido pela WideLabs inclui soluções oferecidas recentemente, incluindo Guara, Harpia e Golia. O Guara é um modelo “speech-to-text” especializado em transcrição e compreensão de áudio em português brasileiro, e promete reconhecer sotaques, gírias e termos regionais.

Já o Harpia é um multimodal, que promete capacidade de interpretar texto e imagem, com aplicações que vão desde análise de relatórios médicos com imagens até raciocínio matemático visual. Por fim, o Golia, otimizado para velocidade e custo, promete tradução, resumo de textos e análise de sentimentos com capacidade de avaliação de grande volume de dados.

“Desenvolvemos um sistema de permissões em camadas, que se adapta à hierarquia organizacional de cada empresa. Nossa plataforma não apenas cumpre, mas excede as normas da LGPD, GDPR e regulamentações específicas do mercado, sempre garantindo que os dados do cliente jamais sejam utilizados para treinamento ou outros fins”, promete em comunicado Nelson Leoni, CEO na WideLabs.

A Amazônia 360 também promete gestão de usuários com permissões específicas por departamento e políticas de uso diferenciadas. Outra promessa é de custo-benefício por conta do modelo baseado em consumo, no qual as empresas pagam apenas pelo que utilizarem, não por número de usuários.

“Nosso objetivo com as soluções da WideLabs é impulsionar o desenvolvimento empresarial no Brasil, democratizando o uso de IA e fortalecendo nossa soberania tecnológica”, diz Leoni.

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