Para 71% dos brasileiros, tecnologia vai criar empregos mais que reduzir

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Uma pesquisa encomendada pela 3M e realizada pela Morning Consult em dezembro de 2023 indica que os brasileiros são os mais propensos a acreditar que a tecnologia criará empregos (71%) ao invés de reduzir (65%). As áreas de trabalho que se destacam são, para (84%), aquelas ligadas às ciências, tecnologia, engenharia e matemática – STEM na sigla em inglês.

Foram ouvidas no estudo – chamado 3M State of Science Insights 2024 – 1.003 adultos brasileiros. As entrevistas foram feitas online.

Os empregos STEM são o segundo tipo de trabalho mais provável a ser recomendado (89%), atrás apenas das carreiras técnicas (93%). As razões, segundo o estudo, são porque a área supostamente oferece salários elevados e está em crescimento. Há também a crença de que as competências STEM desempenham papel cada vez maior em todos os empregos.

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“A inovação e a criatividade são impulsionadas pela diversidade de pensamento e de pessoas. Temos de trazer diferentes experiências e perspectivas para as carreiras técnicas e as profissões STEM de forma a apoiar a criação de uma comunidade científica mais diversa e um mundo mais positivo por meio da ciência”, diz Paulo Gandolfi, diretor de pesquisa e desenvolvimento para a 3M América Latina.

Empregos verdes

Além disso, no Brasil, 85% acreditam que empregos verdes proporcionam oportunidades de trabalho, trazem impacto positivo na sociedade (87%) e geram respeito por aqueles que os desempenham (90%). O interesse em aprender competências verdes é generalizado: 84% gostariam de aprender habilidades sustentáveis para conseguir um emprego verde, e 71% acreditam que não precisam de uma mudança de carreira para terem um emprego verde.

Segundo o estudo, empregos verdes dão esperança em meio às crescentes ansiedades globais provocadas pelos efeitos das mudanças climáticas. E 88% esperam que o mercado de empregos verdes cresça nos próximos 5 anos.

“Existe um sentimento universal de entusiasmo e respeito pelos empregos verdes – e estamos assistindo a um interesse crescente do mundo na aprendizagem de competências verdes, bem como de pessoas que estão encontrando formas de incorporar essas competências nas suas carreiras existentes”, comenta.

Apesar disso, um terço dos ouvidos não se sente capacitado (29%) para fazer escolhas que promovam práticas sustentáveis em suas funções atuais, nem acha que as empresas estão bem equipadas para descobrir como promover e fazer a transição dos trabalhadores para empregos verdes (43%). No entanto, a maioria das pessoas (83%) concorda que é crucial criar uma dinâmica entre empregadores e trabalhadores para o desenvolvimento de competências verdes.

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